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Política Senado deve votar até abril regras para inteligência artificial

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O objetivo, segundo o presidente do Senado Rodrigo Pacheco, é entregar um texto que imponha “limites” à tecnologia.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Moderação de presidente do Senado mira eleições de 2026 e emplacar um sucessor no comando da Casa no próximo ano. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Casa deve apreciar, até abril, uma proposta que regulamenta o setor da inteligência artificial (IA) no Brasil.

Pacheco salientou que avançará no Senado um projeto apresentado por ele, com base em sugestões de uma comissão de juristas, em 2022. O objetivo, segundo o presidente do Senado, é entregar um texto que imponha “limites” à tecnologia. A declaração ocorreu durante um evento com empresários brasileiros, em Zurique, na Suíça.

“O projeto de inteligência artificial é fruto de uma comissão de juristas, que eu apresentei, está no âmbito de uma comissão especial do Senado. Deve até abril ser apreciado na comissão e no plenário. São 45 artigos basicamente, justamente para que haja um limite em relação à inteligência artificial. Não só para as eleições, que se avizinham, municipais e as outras eleições, mas para nossa convivência entre homens e mulheres, e instituições”, afirmou.

Limites para a inteligência artificial têm sido discutidos por aliados de Pacheco e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desde o último ano. Há um entendimento de que é preciso definir regras para conter eventuais danos nas eleições municipais deste ano.

O receio é que a campanha municipal seja inundada com conteúdos falsos gerados a partir de vídeos, imagens e vozes de pessoas reais, a exemplo do que ocorreu na disputa presidencial na Argentina.

Essa tecnologia é chamada de inteligência artificial generativa. A face mais popular dessa aplicação é o chamado “deepfake”, popularmente conhecido por permitir mostrar o rosto de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados.

A expectativa é que, com o avanço do debate no colegiado, que é presidido pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), uma nova versão seja apresentada, contemplando as vertentes de manipulação de conteúdo.

Novas regras para eleições
O presidente do Senado também afirmou que, ao longo deste ano, a Casa também deve aprovar um novo Código Eleitoral. Rodrigo Pacheco disse considerar que já há uma “boa maioria” na Casa para aprovar uma reformulação dos sistemas político e eleitoral.

No último ano, as lideranças da Casa decidiram “ignorar” a minirreforma eleitoral aprovada pela Câmara dos Deputados.

O texto, segundo líderes, deverá em conjunto com o projeto que cria o novo Código Eleitoral, este, já relatado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

O Código Eleitoral está travado no Senado desde 2021, quando a Câmara aprovou a proposta. O projeto é considerado uma reforma mais ampla do sistema eleitoral.

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