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Educação Senado vota novo Fundeb e já prepara regulamentação sem o Ministério da Educação

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A parte que cabe ao Executivo federal será elevada dos atuais 10% para 23% em seis anos

Foto: Arquivo/Jane de Araújo/Agência Senado
Texto prevê possibilidade de financiamento na fase de recuperação judicial e ampliação do parcelamento das dívidas tributárias. (Foto: Arquivo/Jane de Araújo/Agência Senado)

O Senado deve aprovar nesta quinta-feira (20) a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do novo Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), que o torna permanente e aumenta a parcela do governo federal na cesta de recursos que banca a maior parte dos salários de professores e outras despesas da área nos Estados e municípios. A parte que cabe ao Executivo federal será elevada dos atuais 10% para 23% em seis anos.

Antes mesmo de concluir a votação da PEC, porém, o Congresso decidiu tomar a frente para regulamentar o novo Fundeb até o fim deste ano e pressionar o governo a organizar o financiamento. O motivo é a falta de articulação do MEC (Ministério da Educação).

Isso porque só a aprovação da PEC é insuficiente para o dinheiro chegar na conta dos Estados e municípios. É ainda preciso definir regras claras sobre os critérios que serão usados para fazer essa divisão.

“A regulamentação deveria vir do Executivo. Mas sabemos, há mais de um ano e meio, que esta atuação está sendo completamente omissa com um MEC inábil e que não quis participar do debate da nova proposta, construída a muitas mãos no parlamento, e para a qual me orgulho muito de ter contribuído”, afirmou a deputada Tabata Amaral (PDT-SP).

Relatora do Fundeb na Câmara, a deputada Professora Dorinha Seabra (DEM-TO) deve apresentar um projeto para regulamentar o fundo logo após a promulgação da PEC. As consultorias da Câmara e do Senado trabalham na formulação do texto para que a regulamentação seja aprovada pelos deputados e senadores em 2020.

De acordo com o relator do Fundeb no Senado, Flávio Arns (Rede-PR), mesmo tomando a frente na regulamentação, o Congresso vai buscar o Ministério da Educação para participar das discussões. “Houve muita mudança de ministro, o doutor Milton Ribeiro (atual ministro) assumiu, foi contaminado logo no início pela Covid-19, mas pedimos para fazer juntos, para todos participarem do processo e as ações sejam bem sucedidas.”

A ampliação da parcela do governo federal no Fundeb representa uma projeção de R$ 173 bilhões nos próximos seis anos, de acordo com cálculo da Consultoria de Orçamento da Câmara.

Considerando os novos recursos, 10,5% serão transferidos para redes que não alcançarem um valor mínimo de investimento por aluno, beneficiando municípios mais pobres. Outros 2,5% serão repassados unicamente a cidades que melhorarem seus indicadores educacionais. Quais os indicadores a serem usados, e quais os critérios específicos serão assunto para uma outra lei.

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https://www.osul.com.br/senado-vota-novo-fundeb-e-ja-prepara-regulamentacao-sem-o-ministerio-da-educacao/ Senado vota novo Fundeb e já prepara regulamentação sem o Ministério da Educação 2020-08-20
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