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Geral Sequestradores de grupo missionário americano no Haiti exigem 17 milhões de dólares de resgate

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Capital Porto Príncipe é aterrorizada pela violência de grupos armados. (Foto: Reprodução)

A gangue que sequestrou 17 pessoas de um grupo de ajuda cristão com sede nos EUA no Haiti no último sábado está exigindo um resgate de US$ 1 milhão para cada refém, disse o ministro da Justiça do país, Liszt Quitel, nesta terça-feira (19). As autoridades locais disseram que as pessoas sequestradas – 16 americanos e 1 canadense, incluindo 5 crianças – foram capturadas em um subúrbio da capital, Porto Príncipe.

“A demanda foi feita ao chefe dos Ministérios de Ajuda Cristã – eles pediram US$ 1 milhão por pessoa”, disse Quitel em uma entrevista por telefone, referindo-se ao grupo de ajuda humanitária. “Frequentemente, essas gangues sabem que essas demandas não podem ser atendidas e vão considerar uma contraoferta das famílias, e as negociações podem levar alguns dias, às vezes, ou algumas semanas.”

Ele disse que a quadrilha não deu prazo para o pagamento. O The Wall Street Journal relatou anteriormente o pedido de resgate.

O Haiti está em um estado de convulsão política há anos, e os sequestros de ricos e pobres são comuns. Mas mesmo em um país acostumado à ilegalidade generalizada, o sequestro de um grupo tão grande de americanos chocou as autoridades por sua ousadia.

A violência está aumentando em Porto Príncipe, que é controlada por gangues. Em um único dia na semana passada, gangues atiraram em um ônibus escolar, ferindo pelo menos cinco pessoas, incluindo estudantes, enquanto outro ônibus público foi sequestrado por uma gangue. Segundo algumas estimativas, esses grupos agora comandam cerca de metade da cidade.

As gangues têm atormentado Porto Príncipe nas últimas duas décadas, mas muitas vezes foram usadas para fins políticos – como supressão de eleitores – por homens poderosos. Eles se tornaram uma força que agora parece incontrolável, prosperando na crise econômica e no desespero que se aprofunda a cada ano, com gangues independentes se espalhando pela capital.

Assim como a segurança, a política do Haiti se desintegrou. Dois anos atrás, manifestantes furiosos com a corrupção generalizada exigiram a destituição do presidente Jovenel Moise, paralisando efetivamente o país. O impasse impediu que os doentes recebessem tratamento em hospitais, as crianças frequentassem a escola e os trabalhadores fossem para os raros empregos disponíveis. Ele até impediu o fluxo de eletricidade em certas áreas.

Desde então, as gangues se tornaram apenas mais assertivas. Eles operam à vontade, sequestrando crianças a caminho da escola e pastores no meio da prestação de seus serviços.

A gangue que a polícia acredita ter sequestrado o grupo missionário está entre as mais perigosas do país e uma das primeiras a se envolver em sequestros em massa.

Conhecida como 400 Mawozo, a gangue controla a área onde os missionários foram sequestrados nos subúrbios de Porto Príncipe. O grupo semeou o terror lá por vários meses, engajando-se em combates armados com gangues rivais e sequestrando empresários e policiais.

O grupo elevou os sequestros no Haiti a um novo nível, sequestrando pessoas em massa enquanto elas andam de ônibus ou pelas ruas em grupos.

A gangue foi acusada de sequestrar cinco padres e duas freiras este ano. Acredita-se que também matou Anderson Belony, um famoso escultor, na terça-feira, segundo informações da imprensa local. Belony havia trabalhado para melhorar sua comunidade empobrecida. As informações são do jornal The New York Times.

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https://www.osul.com.br/sequestradores-de-grupo-missionario-americano-no-haiti-exigem-17-milhoes-de-dolares-de-resgate/ Sequestradores de grupo missionário americano no Haiti exigem 17 milhões de dólares de resgate 2021-10-19
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