Brasil O Serviço Secreto Brasileiro abriu concurso com salário de até 16 mil reais por mês
Por Redação O Sul | 9 de janeiro de 2018
Para os focados em concursos públicos, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) abriu um edital bastante aguardado. São 300 vagas de nível médio e superior para carreiras de oficial técnico de inteligência (salário de R$ 15.312,74) , oficial de inteligência (salário de R$ 16.620,46) e agente de inteligência (salário de R$ 6.302, 23). As inscrições começam nesta terça-feira (9), e continuam até o dia 30 deste mês. O edital prevê a realização de provas nas 26 capitais estaduais e no Distrito Federal. Para mais detalhes sobre método de seleção, prazos e prova, basta acessar o site.
Abin
A Agência Brasileira de Inteligência comemorou recentemente seu 18º aniversário de criação. São quase duas décadas de atividade em favor da sociedade e do Estado brasileiros.
Para cumprir sua missão institucional, os profissionais de inteligência produzem conhecimentos estratégicos por meio da análise de fatos, eventos ou situações que permitam a identificação de oportunidades e ameaças relacionadas à proteção das fronteiras nacionais, à segurança de infraestruturas críticas, à contraespionagem, ao terrorismo, à proliferação de armas de destruição de massa, a políticas estabelecidas com outros países ou regiões, à segurança das informações e das comunicações, à defesa do meio ambiente, à proteção de conhecimentos sensíveis produzidos por entes públicos ou privados, entre outros assuntos.
A Abin constitui-se em órgão de Estado permanente, apartidário e apolítico, com atuação nacional e representações no exterior. A Agência foi criada pela lei 9.883, de 7 de dezembro de 1999, e, condizente com suas atribuições legais e sua missão institucional, não é responsável pela condução de investigações criminais.
Conhecimento sensível
O PNPC (Programa Nacional de Proteção do Conhecimento Sensível) completou 20 anos de atuação na defesa das informações estratégicas do Brasil. De 1997 para cá, dezenas de instituições brasileiras já foram incluídas no PNPC.
“Ao longo dos últimos anos multiplicamos as ferramentas para salvaguardar o país. Preservar e proteger passaram a ser palavras chaves nas instituições brasileiras incluídas no PNPC”, pontuou o diretor-geral Janér Tesch.
O Programa Nacional de Proteção do Conhecimento Sensível é um instrumento de proteção e salvaguarda dos conhecimentos sensíveis de interesse do Brasil. O programa foi instituído pela Abin para proteger as informações e os conhecimentos sensíveis de empresas e instituições brasileiras.
É desenvolvido por meio de parcerias entre a Abin e os órgãos nacionais detentores de conhecimentos considerados estratégicos, em áreas como pesquisa nuclear, aeroespacial, agricultura, economia, petróleo e meio ambiente.
O PNPC foi criado 28 de novembro de 1997, pela Portaria nº. 277, da CMPR (Casa Militar da Presidência da República). O programa foi estabelecido com o propósito de atender à crescente demanda das instituições pela proteção das informações sensíveis.
