Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 30 de setembro de 2019
O Governo Estadual pagou nesta segunda-feira (30) mais uma parcela do salário dos servidores públicos gaúchos. Porém, os atrasos continuam. Indignados com a situação, os sindicatos que representam os trabalhadores estaduais organizaram um protesto em Porto Alegre, nesta segunda. A categoria reclama da falta de compromisso do Piratini.
Na capital gaúcha, teve bolo de aniversário, faixas, balões e até nariz de palhaço. Os manifestantes realizaram um protesto em frente ao Centro Administrativo do Estado e tinham como intenção chamar a atenção sobre o atraso no pagamento dos salário dos servidores públicos gaúchos.
Vice-presidente do SINTERGS, Joanes Machado. (Foto: O Sul)
Joanes Machado, vice-presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (SINTERGS), falou sobre o momento atual. “Os servidores estão passando muita necessidade, sendo humilhados, sendo cobrados pelas suas contas e o governo, ao que se nota, não assume nenhuma atitude no sentido de colocar em dia, sendo que na sua promessa de campanha o governador já tinha dito que o que havia era um problema no fluxo de caixa e não problema de dinheiro. Nós estamos aguardando até hoje”, reclamou.
Além dos atrasos, a categoria também reclama da falta de reajuste salarial, que não ocorre há cerca de cinco anos. O sindicato também cobra a reposição da inflação, que deveria ser anual. Nesta segunda (30), os servidores estaduais deveriam receber a folha salarial de setembro. Mas, mais uma vez, os vencimentos estão atrasados. Aqui, no Rio Grande do Sul já são 50 meses de parcelamentos constantes.
Diretor-presidente do SINTERGS, Nelci Varnier. (Foto: O Sul)
Nelcir Varnier, diretor-presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (SINTERGS), explicou sobre o movimento. “É um protesto simbólico porque é uma situação insustentável que os colegas,servidores do executivo principalmente, não estão recendo os seus salários em dia. Nós estamos acumulando mais de 40 dias de atraso nos salários, enquanto outros poderes não têm crise. Essa crise não pode ser só imputada nos servidores do executivo, que são aqueles que carregam o Estado nas costas”, observou.
Veja imagens dos protestos desta segunda: