Acontece Sescon-RS – Gestão com diretrizes arrojadas e foco no social
Por Redação O Sul | 11 de maio de 2015
O Sescon-RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do RS) ganha voz em solo gaúcho, não apenas pelo número de empresas que representa, hoje em torno de 19 mil no segmento de serviços, cobrindo 483 municípios, como pela sua atuação bastante diferenciada. Quem preside a entidade, desde maio de 2014, é Diogo Chamun, cuja gestão encerra em 2018,compassos certeiros e “diretrizes arrojadas”, como ele mesmo define, na prestação de serviços voltados não apenas aos setores representados, mas praticamente a toda a sociedade. Um exemplo, o projeto Gestão Pública Eficaz, em parceria com a PUC-RS, direcionando pesquisas e análises referentes à arrecadação e aplicação de recursos públicos federais, estaduais e municipais. A iniciativa, hoje o carro-chefe do Sindicato, além de tornar transparente as informações que apontam para onde estão indo as verbas arrecadas com impostos, abre um leque para a discussão de um tema que repercute no cotidiano dos cidadãos, com eco junto aos canais de comunicação e formadores de opinião.
Aliadas a esta ação, outras duas complementam este braço da gestão de Chamun. Uma delas, a ampliação da presença do Sescon-RS no interior gaúcho, principalmente em pontos estratégicos para a entidade, como São Leopoldo, Lajeado, Passo Fundo e Santa Maria, com expressiva atuação dos vice-presidentes do Sindicato na busca de maior proximidade com a comunidade empresarial. Outra iniciativa é o Sescon Universitário, que dialoga e amplia relacionamento com jovens estudantes, ou seja, futuros empresários, que participam de palestras e debates com foco em temas ligados ao setor e ao mercado de trabalho.“São projetos com boa aceitação, bem demandados”, justifica o presidente, entusiasmado também com outra atividade, o Observatório Social de Porto Alegre, mantido pelo Sescon-RS. “Somos parceiros da Prefeitura, de outras empresas públicas, secretarias para as quais alinhamos processos de administração. Trata-se de uma gestão do bem, onde todos podem nos ver como apoiadores”. Sem fins lucrativos, o Observatório conta com um voluntariado de empresas dispostas a abraçar a causa da “conscientização da cidadania fiscal”, com a companhamento de contratos, editais e processos vinculados aos órgãos públicos.
Mas não fica nisso, o Sescon-RS também não abre mão da continuidade dos encontros iniciados na gestão passada e já na terceira edição, o Engescon (Encontro Gaúcho das Empresas de Serviços Contábeis), que propicia um diálogo aberto com lideranças locais e nacionais, traçando cenários e ampliando discussões em torno de gestão com eficiência e resultados.
Desafio da Mudança
Com formação em Ciências Contábeis e MBA em gestão empresarial, Diogo Chamun é um entusiasta da atividade que exerce há mais de 25 anos. É sócio de uma empresa de contabilidade com mais de 50 anos de tradição no mercado e, para ele, o mais difícil hoje é dividir o tempo entre a empresa e a demanda imposta pelo cotidiano do Sescon. Além disso, é vice-presidente do Sistema Fecomércio e coordenador do Conselho de Assuntos Tributários da instituição. Do que mais gosta? “Do desafio da mudança”, encabeçada já na campanha que o conduziu à presidência do Sescon, “sem fronteiras de ideias, nem geográficas, com quebra de paradigmas e isto a gente está fazendo”.
