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Brasil Sete países pedem acesso às delações da Odebrecht, solicitando o compartilhamento de informações e provas para ajudar em investigações de corrupção e pagamento de propina

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As solicitações começaram a chegar em janeiro, mês em que o STF homologou as delações dos 78 executivos. (Foto: EBC)

As delações premiadas da Odebrecht já motivaram sete países da América Latina a enviar à PGR (Procuradoria-Geral da República) um total de 19 pedidos de cooperação internacional. O Ministério Público desses países quer o compartilhamento de informações e provas apresentadas pelos executivos e ex-executivos do grupo baiano, para ajudar nas investigações paralelas que conduzem sobre o caso Odebrecht. A Secretaria de Cooperação Internacional da PGR recebeu nove pedidos do Peru, três da Argentina, dois do México, dois da República Dominicana e um da Colômbia, um do Equador e um da Venezuela. Cada pedido se refere a um caso específico ou, ainda, a um complemento em relação a uma solicitação anterior.

As solicitações começaram a chegar em janeiro, mês em que o STF (Supremo Tribunal Federal) homologou as delações dos 78 executivos. O primeiro país a receber da PGR as provas que havia solicitado ao Brasil foi a República Dominicana. A remessa foi feita na quinta-feira passada, após a homologação, dias antes, do acordo de colaboração do Grupo Odebrecht com aquele país.

O atendimento integral aos demais pedidos está em compasso de espera, em respeito a um prazo de 6 meses que foi dado ao Grupo Odebrecht para que possa firmar acordos de colaboração com outros países, até 1º de junho. No Peru e na Colômbia, as negociações estão avançadas. Se a homologação se der antes de junho, abre-se uma possibilidade de compartilhamento antes desse prazo.

As informações enviadas pela PGR poderão ajudar os países a ter acesso mais rápido a informações e provas, para aprofundar as investigações sobre os casos em sua jurisdição. No entanto, cada Ministério Público tem buscado obter provas separadamente, o que é justificável, entre outros motivos, pelo fato de que a PGR não se aprofundou necessariamente em todas as operações da Odebrecht no exterior.

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