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Por Redação O Sul | 29 de fevereiro de 2016
Além da baixa de 26,5% na venda de veículos novos, o setor automotivo brasileiro perdeu 108.643 vagas no ano passado, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Foram admitidas 589.499 pessoas no ano. No entanto, houve 698.142 desligamentos.
As informações são de nove grupos que reúnem empresas ligadas a produção, comércio e manutenção. São eles: fabricantes de carros; fabricantes de caminhões e ônibus; fabricantes de cabines, carrocerias e reboques; de peças e acessórios; empresas de recondicionamento e recuperação de motores; de manutenção e reparação de veículos; concessionárias e lojas de veículos usados; comércio de peças de reposição e acessórios; e postos de combustíveis.
São Paulo, onde se concentra a maioria das fabricantes de veículos e que tem mais de 30% da frota brasileira, foi o que teve o pior resultado entre os Estados, com 45.370 vagas fechadas. Em seguida aparecem Minas Gerais (-18.682), Rio Grande do Sul (-11.962), Paraná (-9.991) e Rio de Janeiro (-5.726).
Em MG fica a maior fábrica do País, a da Fiat, marca líder em emplacamentos, além da menor fábrica da Mercedes-Benz. No Rio Grande do Sul, a General Motors produz o Chevrolet Onix, carro mais vendido do Brasil em 2015, além do Prisma. (AG)