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Por Redação O Sul | 16 de agosto de 2017
O volume do setor de serviços do País avançou 1,3% em junho frente a maio na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira (16) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O IBGE revisou os dados do setor de serviços de maio. Ao contrário do avanço de 0,1%, que o deixou praticamente estável na passagem de abril para maio, a alta foi de 0,5%, uma diferença de 0,4 ponto percentual.
Frente a junho de 2016 (sem ajuste sazonal), o setor teve queda de 3%, após ter registrado recuos de 1,9% em maio e 5,7% em abril. Com esses resultados, a taxa acumulada neste ano ficou em negativa em 4,1% e, em 12 meses, caiu 4,7%.
Primeira variação trimestral positiva
No segundo trimestre de 2017, o setor de serviços brasileiro registrou variação positiva de 0,3% frente ao primeiro trimestre na série livre de influências sazonais, interrompendo uma sequência de nove trimestres seguidos de resultados negativos.
Os crescimentos observados nos serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%) e nos transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,7%) contribuíram para o resultado positivo desse trimestre. Apresentaram recuos os segmentos de outros serviços (-3,6%), serviços de informação e comunicação (-1,6%) e serviços prestados às famílias (-0,9%). O agregado especial das atividades turísticas apresentou queda de 1,1%.
Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o setor apresentou retração de 3,6%, a menor retração desde o terceiro trimestre de 2015, constatando-se crescimentos nos transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com 1,6%, e nos serviços prestados às famílias, com 0,7%.
A maior queda foi observada nos outros serviços, com -10,6%, seguidos dos serviços profissionais, administrativos e complementares, com -7,8% e dos serviços de informação e comunicação, com -2,8%. Nessa mesma base de comparação, as atividades turísticas recuaram 5,4%.
Resultado semestral
No que concerne ao resultados semestral, o setor de serviços registrou, em volume, recuo de 1,3% no primeiro semestre de 2017 em relação ao segundo semestre de 2016, na série livre de influências sazonais, configurando-se como o menor recuo desde o primeiro semestre de 2015.
Os resultados desse semestre destacam o segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio como o único a apresentar crescimento, com 1,9% e apontam para as quedas mais acentuadas nos segmentos de outros serviços e serviços profissionais, administrativos e complementares, com -7,4% e -7,0%, respectivamente. Os segmentos de serviços prestados às famílias e serviços de informação e comunicação tiveram quedas de 0,2%, e as atividades turísticas, baixa de 4,7%.
No que se refere aos resultados regionais do setor de serviços em junho, com ajuste sazonal, as maiores variações positivas de volume, em relação a maio, foram registradas em Roraima (6,8%), Mato Grosso (6,1%) e Amazonas (5,4%). As maiores variações negativas foram observadas no Rio Grande do Norte (-3,6%), Ceará (-2,2%) e Maranhão e Minas Gerais (ambas com -1,6%).
Quanto aos resultados sem ajuste sazonal, na comparação com igual mês do ano anterior, Mato Grosso, com 20,3%, Paraná, com 7%, e Amazonas, com 5,3%, foram as maiores variações positivas. As maiores variações negativas foram registradas no Distrito Federal, com -16,8%, Roraima, com -16,3%, e em Rondônia, com -14,3%.