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Por Redação O Sul | 11 de agosto de 2016
O volume do setor de serviços brasileiro caiu 0,5% em junho em relação a maio, informou nesta quinta-feira (11) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na comparação com junho de 2015, o setor registrou recuo de 3,4%, o maior para o mês da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. No primeiro semestre e nos últimos 12 meses, o setor acumulada perdas de 4,9%.
Entre as atividades pesquisadas pelo IBGE, na comparação mensal, mostraram resultados negativos os segmentos de serviços prestados às famílias (-0,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,4%) e outros serviços (-1,5%). Em relação a um ano antes, os serviços prestados às famílias caíram 7,5%, seguido por serviços profissionais e administrativos (-5,9%), transportes (-3,6%), serviços de informação e comunicação (-1,6%) e outros serviços (-2,1%).
No primeiro trimestre, frente ao mesmo período de 2015, o segmento que registrou a maior queda foi o de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-7%), seguido de serviços profissionais, administrativos e complementares (-3,3%); serviços prestados às famílias (-1,5%) e serviços de informação e comunicação (-1,2%). O segmento de outros serviços registrou variação nula (0%), e as atividades turísticas, queda de 2%.
Regiões
Em termos regionais, analisando-se os resultados de volume, em relação a maio, das atividades turísticas, segundo as unidades da Federação selecionadas, apenas duas apresentaram variações negativas: Rio de Janeiro (-1,4%) e Minas Gerais (-0,6%).
As variações positivas, por ordem de variação, foram as seguintes: São Paulo (9,5%), Rio Grande do Sul (4,1%), Paraná (3,7%), Goiás (3,2%), Santa Catarina (2,5%), Distrito Federal (2,4%), Espírito Santo (1,5%), Ceará (1,2%), Pernambuco (1,1%) e Bahia (0,3%).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as variações positivas foram registradas no Distrito Federal (6,1%), em Pernambuco (5,3%), São Paulo (3,0%), Goiás (1,7%), Ceará (1,6%) e Rio Grande do Sul (1,4%). As variações negativas ocorreram na Bahia (-13,5%), Minas Gerais (-9,9%), Santa Catarina (-5,9%), Espírito Santo (-2,9%), Rio de Janeiro e Paraná (ambos com -2,4%).