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O Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul defende o retorno das aulas presenciais ainda neste mês

Governo gaúcho sugeriu o retorno gradual das aulas entre 31 de agosto e 8 de outubro. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

O Sinepe/RS (Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul) defendeu nesta quarta-feira (12), por meio de nota, o retorno das aulas presenciais ainda neste mês no Estado.

“Saudamos a possibilidade aventada pelo governo da volta às aulas ainda no mês de agosto, o que acreditamos ser uma medida correta. Esta retomada deverá ser gradual. Defendemos que cada instituição possa definir quais alunos devem voltar primeiro, pois são elas quem melhor conhecem as necessidades de seus alunos”, afirmou a entidade.

Na terça-feira (11), em reunião com prefeitos gaúchos, o governo sugeriu que o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas ocorra de forma gradual entre 31 de agosto e 8 de outubro, começando pela educação infantil. As atividades nas salas de aula estão suspensas desde março devido ao coronavírus.

Confira, na íntegra, a nota do Sinepe-RS:

“No dia 17 de março, há quase cinco meses, o ensino privado do nosso Estado deixou de atender os alunos de forma presencial e passou a atendê-los de forma remota. Em pouco tempo, transformamos nossa forma de ensinar. No dia 08 de junho, foi publicada a Portaria Conjunta SES/SEDUC/RS  001/2020, que dispõe sobre as medidas de prevenção, monitoramento e controle nas instituições de ensino do Estado em função da Covid-19. Nesta mesma data, o Governador do Estado do Rio Grande do Sul informou que apresentaria, em breve, um calendário de volta às aulas.

Há dois meses, existe um protocolo para esse retorno, já cumprido pela maioria das instituições da rede privada. Nossos associados, a partir desses protocolos, elaboraram seus Planos de Contingência – que atendem itens como o distanciamento entre os alunos, menor circulação nas instituições e medidas de higienização – para permitir que os alunos possam voltar com o máximo de segurança possível. Nossa prioridade sempre foi e sempre será a preservação da vida.

Com a retomada das atividades do comércio, da indústria e dos serviços, é inevitável a necessidade do retorno das crianças à escola. Neste sentido, saudamos a possibilidade aventada pelo Governo da volta às aulas ainda no mês de agosto, o que acreditamos ser uma medida correta. Esta retomada deverá ser gradual. Defendemos que cada instituição possa definir quais alunos devem voltar primeiro, pois são elas quem melhor conhecem as necessidades de seus alunos.

Estamos prontos, aguardando apenas a liberação por parte do Executivo Estadual e dos Executivos Municipais para receber os alunos que acreditam que a hora de voltar às aulas presenciais chegou.”

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