Segunda-feira, 17 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de fevereiro de 2016
Na badalada festa em que a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, comemorou seus 54 anos, na terça-feira, em Brasília, dois assuntos dominaram as rodas de conversas entre os convidados: as dificuldades cada vez maiores do ex-presidente Lula e do ex-ministro José Dirceu se explicarem no emaranhado de denúncias, e a falta de “DNA” político da presidenta Dilma Rousseff para conseguir aprovar as reformas e medidas anunciadas durante a semana no Congresso.
As maiores críticas partiram do ministro Gilmar Mendes, ao comentar o depoimento em que José Dirceu discorreu sobre valores e favores recebidos de empreiteiras e empresas envolvidas nas investigações da Operação Lava-jato.
Segundo os presentes, Mendes se disse impressionado com a naturalidade e a forma banal com que Dirceu falava de milhões como se fossem alguns reais, de forma “arrogante” pelo fato de, como ministro da Casa Civil, ter ascendência sobre autoridades e partidos.
Na conversa, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende vários políticos citados ou já investigados pela Lava-Jato, concordou que tanto Lula quanto Dirceu enfrentam grandes dificuldades para se defender. (Lauro Jardim/AG)