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Brasil Sobe para 182 o número de mortos na tragédia de Petrópolis, na Região Serrana do Rio

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A tragédia provocada pelo temporal do dia 15 de fevereiro pode ser considerada a maior da cidade de Petrópolis.

Foto: GovRJ/Divulgação
A tragédia provocada pelo temporal do dia 15 de fevereiro pode ser considerada a maior da cidade de Petrópolis. (Foto: GovRJ/Divulgação)

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro informou nesta terça-feira (22) que subiu para 182 o número de mortes em decorrência das chuvas em Petrópolis, cidade da Região Serrana do Estado. Entre as vítimas, 165 foram identificadas pela Polícia Civil.

Ainda de acordo com as autoridades, 110 pessoas ainda estão desaparecidas. As buscas continuam nesta terça.

Os bombeiros também informaram que resgataram 24 pessoas com vida nas últimas horas. Neste momento, a Assistência Social atende 853 pessoas nos 13 pontos de apoio espalhados pela cidade. Além dos bombeiros, as famílias também estão fazendo parte das buscas.

A tragédia provocada pelo temporal do dia 15 de fevereiro pode ser considerada a maior da cidade de Petrópolis. Com, até o momento, 180 mortes já confirmadas, o número superou o registrado em 1988, quando 134 pessoas morreram após um intenso temporal, que causou deslizamentos e enchentes.

Em 2011, a cidade de Petrópolis também foi atingida por fortes chuvas e 73 perderam a vida. Foi o ano em que o Brasil passou por uma das piores catástrofes climáticas do País – centenas de pessoas morreram na cidade vizinha, em Friburgo, também na Região Serrana do Rio.

Ao longo da semana, especialistas já falavam em tragédia anunciada. O engenheiro geotécnico Luís Carlos de Oliveira, um dos responsáveis pelo (Plano Municipal de Redução de Risco) elaborado em 2017 e encaminhado à prefeitura da cidade naquele mesmo ano, diz que diversas medidas que deveriam ter sido tomadas anos antes mal saíram do papel. O problema da ocupação urbana, não somente deixou de ser resolvido, como piorou ao longo do tempo, segundo ele.

“Todas as reflexões feitas após o estudo alertaram para questões estruturais de urbanização e de soluções de habitação. Em toda a região onde ocorreu a catástrofe, foi observado um adensamento com aumento e intensificação da ocupação nesses últimos anos”, destacou o especialista.

Descaso

Trinta e quatro anos se passaram desde aquela noite em fevereiro de 1988. Ainda assim, a resposta do poder público continua precária. À época, foi registrada que a escassez no efetivo foi, a princípio, suprida por quase 40 militares do Exército que imediatamente foram para as ruas.

As equipes de resgate, considerando homens da Defesa Civil de Petrópolis, da Polícia Militar e do Exército, somavam 800 pessoas. Mesmo assim, o efetivo era insuficiente para lidar com a tragédia humanitária.

O mesmo cenário de 1988 se repetiu neste ano, no último dia 15. Restou à população petropolitana fazer a remoção de escombros e tentar resgatar corpos de familiares e amigos.

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