Por Redação O Sul | 17 de agosto de 2016
Elas são consideradas no mundo da maquiagem a “moldura do rosto”: são as sobrancelhas, que também têm sido “as estrelas” na imagem de algumas atletas nesta Olimpíada. “Elas podem deixar o olhar mais atraente e também dar personalidade ao estilo de cada mulher”, diz a designer de sobrancelhas Luciane Zotelli.
Nestes jogos, algumas atletas têm chamado atenção pela preocupação estética. Barbara Micheline, goleira da seleção brasileira de futebol feminino, já declarou que o cuidado com a aparência é importante, já que atletas estão expostas a muita observação.
Barbara, inclusive, é dona de um par de sobrancelhas comentado. “Ela é muito bonita, mas adotou uma sobrancelha que fica claramente artificial, não indico”, comenta a designer. “O importante é buscar um formato que combine com seu rosto. Não existe o certo e errado. Só o harmônico”, acrescenta.
Tendências.
Elas não são um mero detalhe no rosto, e já passaram por muitas transformações ao longo dos anos: a versão mais fina remete aos anos 1920 e 1930, já o modelo mais grosso ou desenhado foi uma referência nos anos 1980. Mas o que importa é “desenhá-la’” favorecendo cada tipo de rosto.
“Fazer a sobrancelha não é obrigatório. Claro que existem tendências. A deste ano, por exemplo, é manter o formato natural, apenas tirando excessos”, assinala Luciane.
Ela ainda afirma que respeitar a individualidade de cada rosto é importante para não fazer escolhas desfavoráveis. “No tipo de desenho das sobrancelhas da Marta [craque da seleção feminina de futebol], por exemplo, percebemos um cuidado com o visual, mas o modelo escolhido acabou pesando o olhar dela, por estarem mais escuras e muito mais grossas no centro do que nas extremidades”, observa a designer, que aproveita para dar uma dica neste caso: “O ideal seria criar mais corpo no final de sobrancelha, para conseguir um olhar mais harmonioso”.
Comparando as sobrancelhas finas como as da atriz Greta Garbo ou grossas e tingidas de preto, como as da memorável Elizabeth Taylor, para a especialista, o que faz diferença é a satisfação com o resultado do desenho no formato de cada rosto. “É importante consultar um bom profissional. Elas são fundamentais e podem alterar a fisionomia”, afirma. A designer destaca que o melhor é buscar a naturalidade, mais do que as tendências. “Quanto mais natural, mais bonito o resultado final”.
Design escolhido por Jaqueline Carvalho foi classificado como “marcante”. Foto: Reprodução
A musa da seleção brasileira de voleibol, Jaqueline Carvalho, tem um olhar marcante, emoldurado por uma sobrancelha que o favorece. “As dela têm forma e medidas corretas. A única ressalva que faria, seria orientá-la a engrossar o final delas, para que ficassem mais uniformes”, analisa Luciane.
O modelo correto.
“Elas devem equilibrar as linhas e expressões, e seguir a proporção do rosto de cada pessoa, tendo pequenas correções quanto existem falhas e mantendo o desenho original”, ensina a blogueira Bárbara Kohls. Ela aponta que não há regras específicas a serem seguidas, completando: “É claro que cada época teve seu encanto e diferencial, mas a minha preferida é a atual. Afinal, ela é a mais democrática e valoriza todos os tipos de rosto”. (AD)
