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Cláudio Humberto Sobrevida da MP da reoneração contraria líderes

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Lideranças da Câmara e do Senado, ouvidas pela coluna, garantem que é unânime o clima para devolução da Medida Provisória do governo Lula que reonera a folha de pagamento de 17 setores da economia que mais empregam no país. “O encaminhamento da maioria dos líderes é pela devolução da MP”, detalha o senador Efraim Filho (PB), líder do União Brasil e autor do PL da desoneração. Partícipes da reunião dizem que Rodrigo Pacheco deu mais tempo ao texto para “manter a diplomacia”.

Pedra cantada
“Apesar da colher de chá, Pacheco vai seguir o caminho com os líderes”, avalia um influente senador que transita entre situação e oposição.

Inevitável rejeição
Na base governista, a avaliação é de que a chance de rejeição é real. O esforço é para que a devolução seja parcial e só em fevereiro.

Vigilantes
“A MP deve ser devolvida na totalidade. Mas a guerra continua”, diz Carlos Portinho (PL-RJ) ao prever que o Planalto vai insistir no tema.

Fogo amigo
Vice-líder de Lula na Câmara, José Nelto (PP-GO) diz que a não tem o que se discutir, “se Pacheco não devolver a MP, a Câmara vai derrubar”.

Ministros torram R$8,5 milhões em passagens e diárias
Além de bancar uma infinidade de regalias aos ministros de Lula, como gasolina, motoristas, moradia e um exército de assessores, o pagador de impostos também tem que sustentar luxos como passagens e diárias para os inquilinos da Esplanada dos Ministérios. Em 2023, o inchado time de Lula torrou exatos R$8.531.049,89 em passagens e diárias. Lidera o ranking da gastança o chanceler de enfeite Mauro Vieira, R$1.335.423,00; sendo R$1,1 milhão só com passagens.

Gastam sem dó
Carlos Fávaro (Agricultura) vem em seguida, R$621,1 mil. Nísia Trindade (Saúde) gastou R$123,9 mil em diárias e R$393,4 mil com passagens.

Fecha o top 5
Juscelino Filho (Comunicações), que adora leilões de cavalos, gastou
R$497,4 mil. Logo depois aparece Vinicius Carvalho (CGU), R$365,8 mil.

Amarga fatura
Os demitidos Gonçalves Dias (GSI), Ana Moser (Esportes) Daniela do Waguinho (Turismo) deixaram amarga fatura: R$270,5 mil.

Desengaveta, Pacheco!
O projeto que proíbe as saidinhas temporárias, e está estacionado no Senado, foi passado para Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no dia 25/05/2023. Em menos de um mês (20/06) já havia parecer. Desde então, não andou.

Costas quentes
Márcio Lima Sampaio garantiu uma boquinha como secretário de Cultura de Cabo Frio (RJ). O músico é filho da ministra Nísia Trindade (Saúde). O salário de um secretário do município é de R$9.531,62 por mês.

Recordar é viver
Com um pé para oficializar a volta ao PT, Marta Suplicy saiu do partido atirando em 2015. Na carta de desfiliação, Marta justificou a saída alegando que “não tem como conviver” com escândalos de corrupção.

Judicializou
O Novo acionou o STF contra o pacote de maldades que reonera a folha de pagamento. “Lula não pode governar por decreto e impor sua vontade contra o Legislativo”, diz Eduardo Ribeiro, presidente do partido.

Elefante de R$ 40 milhões
Filipe Barros (PL-PR) criticou o gasto com o Museu da Democracia, que chama de elefante branco, “teremos fotos de Lula com Maduro, Ortega e os irmãos Castro, exímios democratas”, ironiza o deputado federal.

Previsão certeira
Governadores desconfiaram que o tal ato pela democracia, em referência ao 8 de janeiro, viraria (como virou) uma grande lacração promovida por Lula. Por isso uma turma (15) não deu as caras.

Calculadora
O ex-ministro Gilson Machado fez as contas dos governadores que faltaram ao evento lacração de Lula, promovido na segunda (8), e fechou a conta dos ausentes: “Mais de 80% do PIB do País”.

Fim do foro
Adriana Ventura (Novo-SP) lembra que a proposta que extingue o foro privilegiado já tramitou no Senado e avançou em comissão especial. Sem andar desde 2018, a deputada cobrou que o texto seja pautado.

Pensando bem…
…envelheceu mal o slogan união e reconstrução.

PODER SEM PUDOR
Maria Barbuda é a mãe

O falecido ex-prefeito de Curitiba Maurício Fruet, uma figuraça, incorrigível gozador, estava em campanha para deputado federal, em 1986, em dobradinha com Paulo Furiatti (estadual). A caminho de um pequeno distrito de Antônio Olinto (PR), ele avisou a Futiatti para tratar muito bem a “Maria Barbuda”, dona de um bar que controlava uns cem votos, na localidade. Só não avisou que a mulher odiava o apelido. Ao chegar, Furiatti foi caloroso:

– Dona Maria Barbuda! Agora tenho honra de conhecê-la pessoalmente!

Fruet teve 1.300 votos em Antônio Olinto; Furiatti, cem a menos.

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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