Cinema Spike Lee, Gena Rowlands e Debbie Reynolds receberão Oscar honorário
Por Redação O Sul | 31 de agosto de 2015
O diretor Spike Lee e as atrizes Gena Rowlands e Debbie Reynolds serão homenageados com um Oscar honorário por suas carreiras em novembro, informou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. A presidente da organização, Cheryl Boone Isaacs, destacou em um comunicado “a contribuição extraordinária” que os três deram à indústria cinematográfica.
“Vamos celebrar os seus sucessos sabendo que o trabalho que eles fizeram – com paixão, dedicação e vontade de fazer algo diferente – enriquecerá positivamente as gerações futuras”, afirmou. A sétima edição dos prêmios do Governador, como são conhecidos, será celebrada em 14 de novembro, em Hollywood.
Lee, de 58 anos, é um dos mais importantes diretores do cinema independente, com filmes como “Faça a Coisa Certa” (1989), “Malcolm X” (1992) e “O Plano Perfeito” (2006). Por “Faça a Coisa Certa”, drama sobre as tensões raciais no Brooklyn, em Nova York, Lee recebeu uma indicação de roteiro. Oito anos depois, o diretor voltou a ser indicado na categoria documentário, por “Four Little Girls”, que conta o bombardeio de uma escola no Alabama que matou quatro meninas negras em 1963, em pleno movimento pelos direitos civis.
Rowlands, de 85, é mais conhecida por “Uma Mulher sob Influência” (1974) e “Gloria” (1980), que lhe renderam suas duas indicações ao Oscar de atriz – os dois filmes foram dirigidos pelo seu marido, John Cassavetes, com quem voltou a trabalhar em outras oito produções.
Debbie Reynolds, de 83, que também fez carreira como cantora, é conhecida por sua atuação no clássico “Cantando na Chuva” (1952). Por sua contribuição há mais de 50 anos com a organização Thalians, que ajuda doentes mentais, ela receberá uma estatueta por “trabalhos humanitários”. Debbie também foi indicada ao Oscar em 1965 por “A Inconquistável Molly Brown”.
No ano passado, foram homenageados com este prêmio o cantor Harry Belafonte, o mestre da animação japonesa Hayao Miyazaki, o roteirista francês Jean-Claude Carrière e a atriz irlandesa Maureen O’Hara. (Folhapress)
