Por Redação O Sul | 30 de maio de 2018
“A alma reflete a cor dos seus pensamentos”. A declaração é da escritora e consultora Martha Gabriel em uma das palestras mais aguardadas da 6ª edição da Feira Brasileira do Varejo, realizada pelo Sindilojas Porto Alegre, na manhã desta quarta-feira, 30, no Centro de Eventos FIERGS. Ao falar sobre o tema “Neurobusiness: usando o cérebro para alavancar o seu negócio”, a escritora explicou o funcionamento do cérebro e mostrou quais gatilhos podem ser utilizados, quando se trata de negócios, para o melhor aproveitamento das atividades consciente e inconsciente.
Fundamental neste processo, segundo ela, é a aplicação do que ensina a Neurociência, área do conhecimento que ajuda pessoas a vender mais, tomar melhores decisões, aumentar a produtividade e influencia positivamente nas relações pessoais. “Se entendemos nosso funcionamento, podemos atingir objetivos em áreas específicas como neuromarketing, a neurociência aplicada ao comportamento do consumidor; o neurobusiness, aplicado à gestão de negócios; e a neuroestética, que envolve as experiências estéticas em nível visual”, explica.
Entre as técnicas de negociação, ela cita: “Não reaja por instinto. Não deixe que a emoção o domine. Pense antes de responder ou agir. Ou seja: não prometa quando está feliz, não responda quando está irritado e não decida quando está triste. “O coração sequestra o cérebro. A emoção sequestra a razão, te deixa indefeso. Diante de uma decisão de compra, você acaba comprando qualquer coisa, por qualquer preço” e cita como exemplo as lojas da Disney, as vendas de produtos em shows, os testes drive e os leilões, que se tornam muitas vezes irresistíveis.
Para os lojistas, um conselho: “Transforme sua loja em um parque de diversões, onde os produtos serão os souvenirs, e controle seu estado emocional”. A consultora também ensinou inúmeras técnicas para que as pessoas melhorem o desempenho do cérebro. A melhor atividade, segundo ela, é tocar um instrumento musical, capaz de melhor a criatividade, a coordenação motora e garantir uma memória mais rápida e eficiente; e aprender um novo idioma, “quanto mais difícil melhor”, ressaltou.
