Quinta-feira, 12 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 20 de março de 2023
Submarinos russos da frota do Mar Negro lançaram torpedos com projéteis de treinamento nesta segunda-feira (20). A informação foi confirmada pelo Ministério da Defesa da Rússia, que informou tratar de uma simulação de defesa contra um navio de guerra.
Em comunicado, o Ministério informou que os submarinos “Kolpino” e “Stari Oskol”, da frota do Mar Negro, realizaram o “lançamento de torpedos com projéteis de prática em condições de submersão”.
A frota do Mar Negro, que é dependente da marinha russa e tem bases também no Mar de Azov, opera em áreas próximas das águas territoriais da Ucrânia, alvo de invasão russa.
Segundo o comando militar russo, os exercícios realizados nesta segunda foram feitos após os submarinos terem submergido até a profundidade prevista para a prática de tiro.
“As tripulações dos submarinos cumpriram com sucesso as tarefas indicadas e realizaram os lançamentos de torpedos na posição submersa contra um alvo naval que simulava um navio de guerra a uma distância segura”, informou o comunicado.
O Ministério também disse que a eficácia do uso destas armas será avaliada após análise dos dados destes exercícios, e que estas práticas são obrigatórias para a preparação das tripulações dos submarinos.
Tribunal Penal
Em outra frente, o Tribunal Penal Internacional ganhou mais dinheiro e mais recursos técnicos para prosseguir com as investigações sobre supostos crimes de guerra na Ucrânia nesta segunda-feira (20).
O dinheiro é de um grupo de 40 países, cujos ministros da Justiça estão reunidos em Londres.
O TPI emitiu uma ordem de prisão contra o presidente russo, Vladimir Putin, há três dias.
Dominic Raab, ministro britânico da Justiça, afirmou que “após a acusação contra o presidente Putin na sexta (17), era muito importante mostrar nosso apoio concreto ao TPI”.
Após a reunião com os ministros da Justiça, ele afirmou que foram levantados mais de 4 milhões de libras (cerca de R$ 26 milhões e também a promessa de apoio técnico.
A conferência foi organizada pelo Reino Unido e pela Holanda (o TPI tem sede na cidade de Haia, na Holanda). O procurador do Tribunal, Karim Khan, havia pedido mais recursos: “Necessitamos coletivamente de perseverança para conseguir justiça”, disse ele. As informações são do jornal O Globo e do portal de notícias G1.