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Brasil Suíça diz ter indícios de que Odebrecht usou contas para pagar propina

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O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco informou ter recebido 97 milhões de dólares de fornecedores da Petrobras, entre eles a Odebrecht. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O Ministério Público da Suíça afirmou nesta quarta-feira (22) que encontrou indícios de que a Odebrecht usou contas bancárias no país para pagar propina a ex-diretores da Petrobras.

“Empresas do grupo da Odebrecht são suspeitas de usar contas na Suíça para fazer pagamentos de propina para ex-diretores da Petrobras que também mantêm contas em bancos suíços”, informou a procuradoria, após ser questionada sobre o assunto.

O órgão disse que abriu “numerosas investigações” sobre a Petrobras. “A Procuradoria confirma que uma de suas investigações é relacionada à Construtora Norberto Odebrecht, assim como empresas associadas e pessoas, e que essas conexões têm sido enviadas para o Brasil por meio de pedido de cooperação mútua”.

O procurador-geral da Suíça, Michael Lauber, tem colaborado com as investigações conduzidas pelos procuradores da Operação Lava-Jato. Pelo menos 400 milhões de dólares já foram bloqueados na Suíça desde o início das investigações.

“Os resultados iniciais dessas investigações indicam que o sistema financeiro suíço foi seriamente afetado pelo escândalo”, afirma a nota divulgada pelo Ministério Público da Suíça.

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que passou a colaborar com as autoridades no ano passado, disse ter recebido mais de 20 milhões de dólares em propina da Odebrecht na Suíça.

O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que também fez acordo para colaborar com as investigações, informou ter recebido 97 milhões de dólares de fornecedores da Petrobras, entre eles a Odebrecht.

Barusco e Costa confirmam que os pagamentos foram feitos por uma empresa registrada no Panamá, a Constructora Internacional Del Sur, e com a ajuda de um economista brasileiro que vive em Genebra, Bernardo Freiburghaus.

A Odebrecht diz que nunca pagou propina para facilitar seus negócios na Petrobras e afirma não ter relação com a empresa no Panamá e Freiburghaus. (Leandro Colon/Folhapress)

 

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