Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 29 de maio de 2015
A Justiça suíça não deverá autorizar o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin a aguardar em liberdade uma eventual extradição para os Estados Unidos. Segundo o Departamento de Justiça de Berna, o brasileiro não tem propriedades na Suíça e haveria “risco de fuga” se ele recebesse permissão para ir a um hotel.
A Justiça norte-americana entregou um pedido oficial para que ele outros seis dirigentes ligados à Fifa detidos em Zurique sejam extraditados. Marin, porém, se recusou a ir para os Estados Unidos e entrará com recurso, mas seguirá preso por enquanto.
“A norma é a de não conceder a liberdade condicional nesses casos”, declarou Folco Galli, porta-voz do governo suíço. Segundo ele, o fato de Marin ser um estrangeiro ainda agrava essa situação. Se o governo dos Estados Unidos não apresentar provas em 40 dias, os sete dirigentes serão liberados. O processo de extradição pode levar até seis meses e, enquanto isso, ele está em uma cela individual com banheiro em uma prisão nos arredores de Zurique.