Sábado, 10 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 20 de março de 2024
O ex-jogador, que mora em Santos (SP), alega ser inocente.
Foto: ReproduçãoO Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta quarta-feira (20), por 9 votos a 2 que o ex-jogador Robinho deve cumprir pena por estupro no Brasil. O STJ definiu também que ele deve cumprir pena imediata.
A defesa de Robinho afirmou que vai recorrer ao próprio STJ e ao Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa também disse que vai pedir para ele aguardar a resposta aos recursos em liberdade. A execução da prisão imediata caberá às autoridades de Santos, onde Robinho está.
A Corte Especial do STJ julgou nesta quarta se Robinho, condenado na Itália a 9 anos de prisão por estupro, poderia cumprir a pena no Brasil. Esse foi o pedido da Justiça italiana.
O STJ não julgou novamente a acusação contra o ex-jogador, ou seja, não revisitou o caso, avaliando fatos e provas. Simplesmente se manifestou se Robinho poderia ou não ser preso no Brasil.
Robinho foi condenado em definitivo na Itália. Isso significa que os recursos já se esgotaram. Mas ele não cumpriu a pena porque já havia deixado o país quando o julgamento foi concluído. Como a lei brasileira não permite a extradição de cidadãos do País, a alternativa buscada pelas autoridades italianas é fazê-lo cumprir a pena em solo brasileiro.
O ex-jogador, que mora em Santos (SP), alega ser inocente. O ex-jogador com passagens pela Seleção Brasileira, Santos, Real Madrid, Atlético-MG, Milan e Manchester City, foi condenado em 2017 pelo crime contra uma jovem albanesa que ocorreu na boate Sio Cafe, em Milão, em 22 de janeiro de 2013.
A vítima, na época, comemorava seu aniversário de 23 anos. Além de Robinho, que então defendia o Milan, outros cinco brasileiros foram denunciados por terem participado do estupro. Mas apenas ele e Ricardo Falco foram efetivamente levados a julgamento.