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Rio Grande do Sul Supermercados gaúchos pedem esclarecimentos sobre restrições à venda de produtos a partir desta segunda-feira

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Para 27% dos brasileiros, quantidade de comida em casa é considerada insuficiente. (Foto: EBC)

Neste sábado (6), o comando da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) encaminhou ao governo do Rio Grande do Sul um pedido de esclarecimentos sobre o decreto estadual publicado na véspera e que proíbe por duas semanas a exposição e venda de produtos não essenciais nos estabelecimentos do ramo duas semanas. A medida entra em vigor nesta segunda-feira (8).

O site agas.com.br reproduz mensagem do presidente da entidade, Antônio Cesa Longo, garantindo que respeitará a regra temporária. Mas levanta questionamentos e dúvidas sobre a classificação de alguns produtos como supérfluos ou não, além de apresentar algumas sugestões. Confira os tópicos:

– “O setor de bazar representa 2% do faturamento dos supermercados,  não há problemas em não vendermos. Entretanto ele ocupa 9% da área de vendas por seu volume, muitos supermercados não têm espaço no estoque para retirar estes itens das gôndolas. Solicitamos autorização para vedarmos o acesso dos clientes com fitas, faixas e avisos”;

– “Solicitamos imediatamente aos associados a cessão das vendas de eletroeletrônicos, brinquedos e têxteis. Mas tecnicamente não encontramos definição para quais outras categorias são essenciais e não essenciais. Leis federais e o próprio Código de Defesa do Consumidor só nomeiam as atividades”;

– “Ilustramos nossa dúvida com os seguintes exemplos: uma vela, para quem tem energia em casa, não é essencial. Mas para quem vive no escuro, é fundamental até para manter as pessoas desta família em casa. Um caixa de fósforos é essencial para quem não tem fogão com acendimento automático”;

– Baldes, panos e borrifadores plásticos podem ser essenciais para contribuir com a higienização e sanitização dos espaços, tão importantes neste momento; potes plásticos, em um momento em que as pessoas devem evitar a recorrência de visitas aos supermercados, são fundamentais para armazenar e estocar alimentos; e neste sentido poderíamos apresentar outras centenas de exemplos”.

– “Estamos abastecidos de flores para o Dia da Mulher. Seria importante iniciarmos a proibição da venda deste produto dia 9/3, evitando desperdícios e até possíveis aglomerações de pessoas nas áreas de dejeto dessas flores, caso elas sejam descartadas”;

– “O setor de supermercados é um aliado do Governo do Estado e do povo gaúcho nesta guerra inglória que todos estamos travando. Estamos abertos ao diálogo e a ceder tanto quanto necessário, mas permitimo-nos contribuir com a visão de quem vive o dia a dia das lojas e precisa manter nossa população abastecida, evitando um caos ainda maior. Solicitamos o bom senso nas fiscalizações do cumprimento deste novo decreto”;

– “As empresas do setor já constituíram hospitais e estão dispostas a contribuir com a aquisição de vacinas, quando for o momento. Desejamos boa sorte ao governador Eduardo Leite e sua laboriosa equipe, reforçando que somos soldados do seu exército”.

Bebidas alcoólicas

Até o fim da noite, o Palácio Piratini ainda não havia se manifestado sobre a mensagem da Agas. Por outro lado, o governador Eduardo Leite publicou nas redes sociais no portal oficial estado.rs.gov.br um esclarecimento a respeito da venda de bebidas, alcoólicas e não.

Segundo ele, é incorreta a informação de que esse tipo de produto está proibido em supermercados, afinal está incluído o item ‘alimentação’ e podem, sim, ser comercializadas. Não caia em ‘fake-news’ e não espalhe a desinformação”, recomenda.

“Vale lembrar que o comércio de não essenciais está permitido pela modalidade de tele-entrega, mesmo na bandeira preta”, acrescenta o governo do Estado.

(Marcello Campos)

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