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Supremo prorroga inquérito sobre suposta interferência na Polícia Federal

Moraes (foto) é o relator da investigação desde a aposentadoria do ministro Celso de Mello, que conduziu o processo até setembro de 2020. (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), prorrogou nesta terça-feira (20), por mais 90 dias, o inquérito que apura acusação de suposta interferência na PF (Polícia Federal) feita pelo ex-ministro Sérgio Moro, após a saída dele da pasta. O prazo vencia em 27 de julho.

“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, nos termos previstos no art. 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 [noventa] dias, contados a partir do encerramento do prazo final anterior [27 de julho], o presente inquérito”, afirmou o ministro no despacho.

Moraes é o relator da investigação desde a aposentadoria do ministro Celso de Mello, que conduziu o processo até setembro de 2020. O inquérito já teve quatro adiamentos e a forma como o presidente deve depor à PF segue pendente.

Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, deixou o cargo após um ano e quatro meses, em abril de 2020. Na época, alegou que o pedido de demissão decorreu da troca na direção-geral da Polícia Federal. Bolsonaro havia recém exonerado Maurício Valeixo, indicado por Moro no início da gestão.

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