Segunda-feira, 19 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 28 de agosto de 2015
Pacientes com aumento de próstata ganharam uma nova opção de tratamento, mais rápida e menos dolorosa: a vaporização do órgão, feita a laser. A técnica chegou ao Brasil neste ano.
O método causa um sangramento menor, e o paciente é liberado do hospital no dia seguinte. O objetivo é tratar a HPB (hiperplasia prostática benigna), doença que causa um aumento na glândula presente apenas nos homens. “É muito comum apresentar HPB com o passar dos anos”, explica o urologista Renato Argollo.
Os sintomas incluem dificuldade para urinar, redução da pressão do jato de urina e a sensação de que a bexiga nunca está vazia.
“Alguns homens podem ser tratados com medicamentos. Outros precisam de cirurgia”, ressalta Argollo. O principal método, a ressecção transuretral, consiste em retirar o excesso da próstata com um bisturi elétrico, que retira pequenos fragmentos da próstata.
“Essa cirurgia tinha muito sangramento”, avalia o urologista. Outro ponto negativo era o tempo de espera: o tempo médio de internação era três dias.
Na cirurgia a laser, o excesso da glândula é desintegrado. O tratamento é permitido em pacientes com próstatas de qualquer tamanho e que utilizam remédios anticoagulantes, o que não ocorria nos outros métodos. Os efeitos negativos incluem pequenos sangramentos e incontinência urinária.
A Sociedade Brasileira de Urologia estima que 15 milhões de homens brasileiros têm a doença. No mundo, 80% dos integrantes do sexo masculino com mais de 50 anos já tiveram o problema. Esse índice sobe para 90% entre os com mais de 90. (AD)