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Mundo Talibãs fazem “enterro” simbólico de bandeiras estrangeiras após a saída das tropas dos EUA do Afeganistão

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O ato foi registrado na cidade de Khost

Foto: Reprodução de TV
Recentemente, talibãs fizeram um "entrerro simbólico" de países ocidentais na cidade de Khost. (Foto: Reprodução de TV)

Uma multidão de apoiadores do Talibã realizou, nesta terça-feira (31), um “enterro” simbólico de bandeiras estrangeiras após a saída das tropas norte-americanas do Afeganistão. O ato foi registrado na cidade de Khost, a cerca de 230 quilômetros de Cabul.

Nas imagens feitas pela TV local, é possível ver ao menos quatro caixões com as bandeiras dos Estados Unidos, França, Reino Unido e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). O ato ocorreu no dia seguinte ao fim da ocupação militar que durou duas décadas no país.

“31 de agosto é agora o nosso Dia da Liberdade”, disse o porta-voz local do Talibã, Qari Saeed Khosti, à emissora Zhman TV. “Neste dia, as forças de ocupação fugiram do país”, prosseguiu.

Os EUA concluíram na segunda-feira (30) a retirada das suas tropas do Afeganistão. Norte-americanos e aliados corriam contra o tempo para concluir a retirada após a retomada do poder pelo Talibã. O grupo reassumiu o controle do país em 15 de agosto e celebrou o fim da ocupação com tiros para o alto.

Depois da saída dos norte-americanos, o Talibã afirmou que o Afeganistão quer manter boas relações com os EUA e o resto do mundo. A ocupação militar do Afeganistão foi realizada após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 em Nova York.

O Talibã comandava o país desde 1996 e foi acusado pelos norte-americanos de esconder e financiar membros da Al Qaeda, grupo terrorista comandado por Osama bin Laden e responsável pelos atentados contra as Torres Gêmeas.

O grupo extremista, expulso do poder em 2001, voltou a comandar o Afeganistão no dia 15 de agosto de 2021, após o presidente Ashraf Ghani fugir e o Talibã tomar a capital Cabul.

Líder aparecerá em público

Líder supremo do Talibã, Hibatullah Akhundzada – que nunca apareceu em público – está na cidade de Kandahar, no Afeganistão, informou o grupo radical islâmico.

“Posso confirmar que ele está em Kandahar. Ele esteve desde o início”, disse o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid. O vice-porta-voz dos extremistas, Bilal Karimi, afirmou: “Ele aparecerá em público em breve”.

Kandahar é a cidade onde o movimento se originou e foi o epicentro do regime linha-dura do Talibã. Akhundzada é chefe do Talibã desde 2016, quando emergiu da relativa obscuridade para supervisionar o movimento em crise.

O nome dele, que é um mulá especializado em questões religiosas e judiciais, começou a ser ouvido em maio de 2016, quando substituiu o mulá Mansur, morto num ataque americano com drones no Paquistão.

Pouco se sabe sobre o papel de Haibatullah Akhundzada, que se manifesta apenas durante as datas festivas islâmicas. Ele não se pronunciou desde que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, em 15 de agosto.

O enigmático fundador do grupo, Mohamad Omar, era conhecido por sua vida oculta e raramente viajava a Cabul quando o Talibã estava no poder na década, de 1990. Omar vivia escondido em sua residência em Kandahar e relutava muito em receber outros dirigentes em casa.

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