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Economia Tarifaço: Integrantes do governo Lula avaliam que tensão entre Brasil e Estados Unidos deve ir até 2026

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Disputa tende a escalar até período eleitoral de 2026. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A animosidade entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos (EUA) é vista como algo que se prolongará até as eleições do ano que vem, segundo integrantes do Palácio do Planalto. A percepção, inclusive, é de que a disputa não só deve ser um elemento do tabuleiro político de 2026, como também tende a escalar até lá.

Os vários atores envolvidos nesse tabuleiro e a imprevisibilidade de novos episódios dificultam a leitura dos próximos passos, mas auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acreditam que o embate com o presidente dos EUA, Donald Trump, não deve cessar até então.

O principal motivo que leva a essa percepção é que o governo brasileiro não quer negociar, sob hipótese alguma, uma interferência no Poder Judiciário para livrar o ex-presidente Jair Bolsonaro de uma possível condenação por tentativa de golpe de Estado. Como esse elemento foi colocado como fundamental em todos os documentos que motivaram a escalada de tensão com os Estados Unidos, um recuo de Trump seria improvável.

Uma possibilidade discutida em conversas informais, por exemplo, é que o governo Trump possa estender as sanções previstas na Lei Magnitsky a outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no mês que vem, quando a Primeira Turma do STF julgará Bolsonaro na ação referente à tentativa de golpe de Estado. Alguns integrantes do governo, inclusive, consideram que esse é um cenário provável de escalada no conflito com os EUA.

O julgamento do ex-presidente é outro ponto de atenção, na avaliação de auxiliares de Lula. A forma como o processo será transmitido pelas emissoras de TV, divulgado por outros veículos de notícia e repercutido nas redes sociais também terá efeitos sobre a opinião pública.

Na avaliação de integrantes do governo ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, o saldo até o momento é positivo para Lula. Eles consideram que a maioria da população tem avaliado bem as respostas do presidente e de seus auxiliares ao tarifaço e às iniciativas de negociação com os americanos. Ainda há dúvida sobre até quando a situação continuará dessa forma.

Aprovação

Pesquisa Genial/Quaest divulgada na quarta-feira (20), mostrou que a aprovação de Lula cresceu pela segunda vez consecutiva e chegou a 46%. A desaprovação recuou no limite da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e foi a 51%, ainda acima da aprovação. Em julho, na última rodada do levantamento, os que aprovavam o trabalho do presidente eram 43%, e os que reprovavam, 53%.

Integrantes do governo ouvidos sob reserva acreditam que ainda há margem para crescimento da popularidade, principalmente por causa de medidas em análise no Congresso, como a isenção de Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil e a queda da inflação.

Há dúvidas entre auxiliares de Lula, no entanto, sobre se a defesa da soberania nacional continuará sendo um discurso com apelo público nas próximas semanas. Com informações de O Estado de S. Paulo

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