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Brasil Temer cobrou dos Estados a redução do ICMS sobre o diesel para conter a crise com os caminhoneiros

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Para Temer, os Estados precisam colaborar para o fim da crise envolvendo os caminhoneiros. (Foto: Antonio Cruz/ABr)

O presidente Michel Temer pediu nesta sexta-feira (25) a colaboração dos governos estaduais nos esforços para reduzir o preço do diesel em meio à crise com os caminhoneiros, e cobrou uma redução do imposto estadual ICMS sobre o combustível.

Temer afirmou, ao participar de reunião do Confaz (Conselho Nacional de Polícia Fazendária) com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e secretários estaduais de Fazenda, que os Estados também precisam colaborar para o fim da crise envolvendo os caminhoneiros.

“Como nós estamos abrindo mão de boa parcela daquilo que cabe ao governo federal, mas como nesta composição também entra o ICMS estadual, nós resolvemos fazer essa reunião, que os senhores vão manter em assembleia permanente pelo que estou entendendo até segunda-feira pelo menos, para que os Estados também possam colaborar”, disse.

“Aquilo que os senhores puderem fazer, estarão fazendo pelo Brasil e em uma ação federativa conjugada, entre a União e os Estados”, acrescentou.

Guardia afirmou na mesma reunião que os Estados já decidiram aplicar reajuste de tarifas sobre o diesel somente a cada 30 dias.

Os protestos dos caminhoneiros contra a alta no preço do óleo diesel permaneceram nesta sexta-feira mesmo após o governo federal e representantes da categoria terem anunciado na noite de quinta um acordo que previa o congelamento do preço do diesel nos níveis anunciados pela Petrobras nesta semana por 30 dias.

Forças federais

Temer disse nesta sexta-feira que acionou forças federais para desbloquear estradas, ocupadas por caminhoneiros em greve. Ele fez um pronunciamento no Palácio do Planalto.

Temer optou por acionar as forças federais depois de se reunir com ministros para uma “avaliação de segurança” sobre a situação no País, já que a greve dos caminhoneiros continuou.

Em razão da paralisação, há registros de falta de alimentos em supermercados e de combustível em postos de gasolina. O transporte coletivo em diversas cidades foi afetado, indústrias pararam atividades e voos começaram a ser cancelados por falta de combustível nos aeroportos.

Minoria radical”

Temer disse que o governo atendeu os pedidos dos caminhoneiros, mas, segundo ele, uma “minoria radical” dos grevistas não quis cumprir o acordo.

“Atendemos 12 reivindicações prioritárias dos caminhoneiros, que se comprometeram a encerrar a paralisação imediatamente. Esse foi o compromisso conjunto. Esse deveria ter sido o resultado do diálogo”, disse o presidente.

“Muitos caminhoneiros, aliás, estão fazendo sua parte, mas infelizmente uma minoria radical tem bloqueado estradas, impedido que muitos caminhoneiros levem adiante o seu desejo de atender a população e fazer o seu trabalho”, completou.

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