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Brasil Michel Temer recebeu aliados no domingo, véspera da leitura da denúncia contra ele na Câmara dos Deputados

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Aniversário de Temer, no sábado, foi comemorado com a família. (Foto: Beto Barata/PR)

O presidente Michel Temer reuniu-se no fim da tarde desse domingo com alguns de seus ministros mais próximos e com parlamentares da base aliada, no Palácio do Jaburu. O encontro não estava previsto na agenda oficial de Temer. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, a reunião é de praxe e o assunto deste domingo foi a agenda política da semana. Entretanto, sabe-se que um dos temas discutidos foi a estratégia para enfrentar na Câmara dos Deputados a segunda denúncia contra o presidente apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

Outro tema de interesse do governo incluído na pauta da Câmara para esta semana é a conclusão do debate em torno da reforma política.

Participaram do encontro os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco; da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy; e do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra.

Também passaram pela residência oficial de Temer o senador Romero Jucá (PMBD-RR) e os deputados federais Pauderney Avelino (DEM-AM), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e André Moura (PSC-SE).

Aniversário

O grupo aproveitou a oportunidade para felicitar pessoalmente Temer pelos 77 anos, completados no sábado.

O presidente comemorou o aniversário em família em dois atos, um em São Paulo e outro em Brasília. Na capital paulista, esteve com filhas e netos. Ele retornou a Brasília à tarde e passou o restante do dia com a primeira-dama, Marcela, e o filho caçula, Michelzinho. Parlamentares e amigos telefonaram o longo do dia para dar os parabéns.

Temer também deve aproveitar a reunião deste domingo para discutir a pauta da semana no Congresso.

Denúncia

O ex-procurador-geral Rodrigo Janot acusou Temer de liderar um grupo de integrantes do PMDB que cometeu uma série crimes em órgãos públicos. O presidente foi denunciado por obstrução de Justiça e organização criminosa.

Para que o STF (Supremo Tribunal Federal) analise a acusação feita por Janot é necessário o aval da Câmara. Na primeira denúncia, a maioria dos deputados decidiu que o caso ficará parado até o final do mandato de Temer, em 31 de dezembro de 2018.

Nos bastidores, conforme relatos de auxiliares de Temer, o Palácio do Planalto demonstra confiança em uma nova vitória. O estafe do presidente considera factível congelar a denúncia no plenário em meados de outubro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já estimou que é possível votar o caso no próximo mês.

No cronograma ideal do Planalto, a votação da denúncia em plenário ocorreria entre os dias 10 e 11 de outubro, véspera do feriado do dia 12, liberando as articulações para a reforma da Previdência. Aliados, contudo, consideram o prazo apertado e projetam a votação para depois do feriado de Nossa Senhora Aparecida.

Tramitação

A expectativa do governo é de que a denúncia seja lida no plenário da Câmara nesta segunda (25). Concluída a leitura, Temer será notificado e terá até 10 sessões de plenário para apresentar a defesa na CCJ.

O discurso corrente no Planalto diz que Temer não usará todo o prazo, com a possibilidade de entregar a defesa até o final da semana. O governo monitora a escolha do relator do caso, que será feita pelo presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG). Aliados de Temer projetam um nome da base do governo para a função.

Depois de negociar um intenso troca-troca de deputados na CCJ na primeira denúncia, o governo acredita que aprovará sem dificuldades outro parecer contrário à acusação da PGR na comissão. Na oportunidade anterior, o relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) foi aprovado 41 votos a 24 na CCJ. A ideia é, ao menos, repetir o placar no colegiado.

 

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