Foto da destruição da cidade. (Foto: Lucas Uebel/ o Sul)
A situação dramática da capital necessita do conselho explicitado na frase de Tom Peters :“Tempos loucos exigem organizações malucas.”
Algumas constatações com a cidade arrasada:
Porto Alegre se inclui na relação das outras cidades, uma delas o Rio de Janeiro, sem preparo algum para situações de perigo.
Falta de pronunciamento das autoridades responsáveis, tanto se manifestando junto à população como dando informações objetivas. Para ser bem claro: precisão ao anunciar medidas de limpeza da cidade, quando será restabelecida a luz nas áreas afetadas pela falta de energia etc. A fala mais concreta é o conselho para que a população não saia à rua. Aviso que os porto-alegrenses já estão fartos de conhecer, tanto de autoridades do governo estadual como municipal.
Louve-se atitudes como a dos moradores do edifício da esquina da Avenida Mariland com Rua Anita Garibaldi, que foram à luta e desobstruíram as artérias. Atitude igual tiveram alguns dos flanelinhas da Avenida José Bonifácio, cujo quadro é desolador com o visual do Parque Farroupilha destruído. Foi deles a iniciativa de tornar a via transitável.
Ainda o Parque Farroupilha: mais uma vez se reflete a falta de cuidado com as árvores, que, envelhecidas, com parasitas e falta de podas, tornaram-se totalmente vulneráveis às intempéries.
A expectativa da população é de que as medidas de desobstrução, recuperação e retorno total da energia não se estendam como as demais obras da cidade, que já passam de dois anos sem conclusão.