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Geral Tempo de festa e confraternização, o Natal também pode fazer mal à saúde

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Estudo vincula o período a uma alta na incidência de sobrepeso, infarto e depressão. (Foto: Reprodução)

Época em que costumam ser difundidas as mensagens e símbolos de sentimentos como a solidariedade, o Natal também traz consigo aspectos prejudiciais à saúde. Isso inclui o aumento do risco de sobrepeso, infarto, depressão, em alguns casos com resultado fatal.

Um estudo realizado na Suécia acompanhou 283 mil ataques cardíacos ao longo de 16 anos e descobriu que o dia do ano em que há maior risco é a véspera de Natal, quando as emoções estão à flor da pele, segundo os cientistas. O risco é 37% maior nesse dia em relação à média anual e com maior probabilidade de ocorrer perto das 22h.

Claro que para a maioria da população o risco, mesmo aumentado, continua sendo irrisório, mas há quem corra mais perigo: idosos com mais de 75 anos e que sofrem com doenças crônicas como diabetes e problemas cardiovasculares. Concluem os autores que é preciso uma atenção maior a esse público especialmente no mês de dezembro.

Essas mortes sazonais são mais comuns no inverno e estão ligadas também à baixa temperatura, alerta Paulo Lotufo, professor de medicina da USP (Universidade de São Paulo). No Brasil, o maior risco se dá, portanto, no período entre junho e setembro. Em cidades grandes como São Paulo, a poluição pode agravar o quadro.

A pesquisa saiu neste mês na revista “British Medical Journal”, que também trouxe ao menos outras duas más notícias sobre o Natal. A primeira é que quem tem alta hospitalar nessa época do ano tem mais chance de morrer.

Um estudo realizado no Canadá monitorou 217.305 altas entre 2002 e 2016 em hospitais de Ontario nos dias próximos ao feriado e comparou com outras 453 mil dispensadas no final de novembro e em janeiro. Quem recebe alta nesses tempos tem um risco maior de morrer nos 30 dias seguintes, com um pico de 16% na primeira semana.

Trocando em miúdos, para cada 100 mil pacientes há 26 mortes e 188 re-hospitalizações que podem ser atribuídas simplesmente à época do ano. Mas isso não quer dizer que valha a pena ficar no hospital e estourar a champanha por lá. Os cuidados recebidos nos feriados e fins de semana geralmente também não são dos melhores, outros estudos já mostraram, por falta de pessoal ou de agenda para exames, por exemplo.

Os autores do estudo, no entanto não descartam que outros fatores possam explicar o fenômeno, mas dizem que as comemorações, incluindo os excessos gastronômicos e etílicos, além da falta de sono, podem se juntar às fortes emoções e acabar com a festa. “Essas circunstâncias alteradas podem desestabilizar condições médicas agudas”, escrevem os pesquisadores.

Balança

Falando em comida, um dos riscos mais conhecidos do Natal é o de ganhar uns quilinhos e já começar o ano brigando com a balança.

Uma das ideias de cientistas do Reino Unido é justamente tornar a balança uma aliada. Eles descobriram que dicas de como se pesar regularmente ajudam as pessoas a se manterem em forma. Outra dica é saber qual é a quantidade necessária de atividade física para gastar uma quantidade de calorias equivalente aos excessos nas refeições.

No experimento, eles avaliaram dois grupos, com média de idade de 44 anos. Um deles (134 voluntários) recebeu apenas instruções genéricas de como manter um estilo de vida saudável; outro (132 voluntários) recebeu as providenciais dicas. No fim das contas, o primeiro grupo engordou e o segundo, emagreceu. A diferença no ganho de peso calculada foi de 0,5 quilo.

A maioria dos participantes era do sexo feminino e todos tinham peso normal ou sobrepeso. Dessa forma, é difícil generalizar e dizer que a sugestão vale para todo mundo. Ao mesmo tempo, é difícil contestar que a conscientização sobre a quantidade de calorias na dieta e a mensuração constante do peso tenham um potencial benéfico.

tags: Saúde

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