Sexta-feira, 27 de maio de 2022
Por Redação O Sul | 6 de outubro de 2015
O Ministério Público denunciou o tenente-coronel da reserva da Brigada Militar Jorge Osmar Boézzio da Luz por, durante o período de 2011 até a metade de 2014, ter exigido, na condição de diretor-geral da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, parte dos salários de policiais militares subordinados a ele.
De acordo com o promotor, o denunciado alegou que os valores recolhidos eram destinados ao Partido dos Trabalhadores e, em 2014, vinculou os valores à campanha de Cristiano Aquino, então diretor do Procon Estadual, a deputado estadual. Herbstrith apurou, ainda, que os PMs que faziam os repasses para o denunciado eram de várias patentes, tinham Função Gratificada (FG), no Programa Estadual de Proteção, Auxílio e Assistência a Testemunhas Ameaçadas (Protege), e temiam perder o cargo em caso contrário.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, durante três anos e meio Boézzio da Luz exigiu valores mensais de R$ 100 e R$ 600 de seis policiais militares subordinados a ele.