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Mundo Subiu para 230 o número de mortos no terremoto no México

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Neste mês, outro forte tremor já havia atingido o país. (Foto: Reprodução)

Pelo menos 230 pessoas morreram após um terremoto de 7,1 graus de magnitude na escala Richter atingir a Cidade do México e mais cinco Estados mexicanos na tarde de terça-feira (19), 12 dias após o país passar por um tremor que deixou 98 mortos.

A nova tragédia coincidiu com o dia em que se completam 32 anos do sismo de 1985, que deixou cerca de 20 mil mortos. A região mais atingida é a mais populosa do México, com 41,2 milhões de pessoas – 34% dos habitantes do país.

Segundo o Serviço Sismológico Nacional, o terremoto ocorreu às 13h14min locais (15h14min em Brasília) e seu epicentro foi no continente, a 12 quilômetros de Axochiapan, no Estado de Morelos, e a 120 quilômetros da Cidade do México, a 57 quilômetros de profundidade.

Pelo menos 86 pessoas perderam a vida na Cidade do México, onde o chefe de governo, Miguel Ángel Mancera, decretou estado de emergência. O diretor de Proteção Civil do governo, Luis Felipe Puente, chegou a dizer no Twitter que o número de mortos havia chegado a 248, mas voltou atrás uma hora depois, dizendo que 217 morreram.

As regiões mais afetadas foram o Centro da cidade – que concentra os prédios históricos – e a Zona Sul. A Defesa Civil pediu que os moradores contribuam para os resgates com ferramentas, remédios, comida e água e que doem sangue.

Pelo menos 50 prédios desabaram, incluindo uma escola de Villa Coapa, no extremo Sul da cidade, em que 26 crianças e quatro adultos morreram. Outras 38 pessoas estão desaparecidas.

Em alguns prédios, equipes da Defesa Civil, bombeiros e voluntários buscam possíveis pessoas presas nos escombros. A imprensa mexicana informou que alguns dos soterrados pediam ajuda pelo celular.

O tremor também derrubou pontes, viadutos e passarelas e abriu uma fenda no acesso ao terminal 2 do Aeroporto Internacional Benito Juárez, que já havia sido danificado no terremoto de magnitude 8,1 no último dia 7.

O terminal aéreo foi fechado por quatro horas para avaliações e voltou ao normal a partir das 22h (0h em Brasília). Ao menos 180 voos foram afetados. Nenhum voo para o Brasil está na lista.

Outras 55 pessoas morreram no Estado de Morelos, ao sul da capital e onde fica o epicentro. O governador local, Graco Ramírez, diz que 22 dos 33 municípios foram afetados e que milhares de construções foram abaixo. O tremor ainda provocou a morte de 39 pessoas em Puebla, Estado vizinho ao ponto onde ocorreu o terremoto, 12 no Estado do México, três no Estado de Guerrero e uma em Oaxaca.

As aulas foram suspensas em 11 das 32 unidades federativas mexicanas, incluindo as sete mais afetadas pelo tremor. Alguns pontos turísticos da região foram afetados. Na capital, o Estádio Azteca, onde a Seleção Brasileira foi campeã do mundo em 1970 e a seleção argentina em 1986, sofreu uma rachadura em parte do teto.

O governador do Estado de Puebla, Rafael Valle, disse que foram destruídas partes das igrejas históricas da cidade homônima e das vizinhas Cholula e Atlixco foram destruídas. A região é conhecida por abrigar templos do século 18 de estilos como os barrocos clássico e indígena.

As autoridades abriram mais de cem albergues e centros e arrecadação na região afetada, o maior deles no Zócalo, a principal praça da Cidade do México, em frente à sede do Executivo mexicano.

No momento do tremor, o presidente Enrique Peña Nieto viajava a Oaxaca, Estado mais afetado pelo abalo do dia 7. Em entrevista, ele disse que enviará à Região Central as equipes que atuavam há 12 dias no Estado e em Chiapas.

“Ativamos todas as áreas da administração e trazendo de volta funcionários que estavam em Oaxaca e Chiapas. Não estamos retirando a assistência a eles, mas agora a região central vive uma situação de emergência.”

Horas depois, ele visitou uma escola em Villa Coapa e fez um novo pronunciamento. “Esta é uma dura e dolorosa prova ao país.” Em nota, o governo do Brasil prestou condolências e informou que, até então, não havia registro de brasileiros entre os mortos.

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