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TERRITÓRIO DOS ÂNIMOS EXALTADOS

A Turma do Deixa Disso impediu que o senador Ronaldo Caiado agredisse, ontem, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, durante audiência pública. O episódio ficou nos elogios “safado, bandido, desequilibrado”. Braga não aceitou a intimação de Caiado para resolver o assunto no corredor, que se transformaria num ringue.

A história da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul registra alguns episódios nos séculos 19 e 20 em que deputados desafiaram colegas para duelos em praças, com armas a escolher, mas nunca consumados.

Não é, porém, exclusividade nossa.

Em fevereiro deste ano, cinco parlamentares turcos ficaram feridos em uma briga. Cadeiras foram arremessadas e legisladores atingidos com martelo e sino. O desentendimento teve início quando a oposição tentou atrasar o início de um debate sobre projeto de lei de segurança, que daria à Polícia maiores poderes de busca e apreensão.

Em abril de 2010, a violência irrompeu no Parlamento da Ucrânia,   após legisladores votarem pela prorrogação de arrendamento de um porto naval para a Rússia. A oposição e os situacionistas brigaram, atirando ovos e bombas de fumaça durante o tumulto.

Em setembro de 1995, a legisladora Yevgeniya Tishkovskaya agrediu uma adversária na sessão do Parlamento russo. O conflito se ampliou e ninguém deixou de se envolver.

Políticos nem sempre são bem comportados. Da palavra, como forma de convencimento, para os socos, a margem é pequena.

 

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