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Rio Grande do Sul O Rio Grande do Sul terá um programa focado em inovação a partir de 2020

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Objetivo é a execução de um plano de inovação através de um processo de colaboração e cocriação com parceiros externos

Foto: Tânia Meinerz/Divulgação/Tesouro do Estado
Objetivo é a execução de um plano de inovação através de um processo de colaboração e cocriação com parceiros externos. (Foto: Tânia Meinerz/Divulgação/Tesouro do Estado)

O Tesouro do Estado realizou um workshop dentro de seu programa de inovação. A finalidade é debater ideias para um conjunto de iniciativas que a subsecretaria pretende lançar em 2020. O programa tem foco na reversão da crise financeira do Estado e na qualificação dos serviços prestados.

Na presença de acadêmicos e representantes de órgãos públicos, o subsecretário do Tesouro do Estado, Bruno Jatene, destacou a importância de os desafios do Rio Grande do Sul serem compartilhados com diferentes públicos para a busca de soluções mais efetivas. “Este workshop está desenhado exatamente para reunir pensamentos diferentes e trazer a riqueza da diversidade”, afirmou.

No evento realizado na quarta-feira (27), Jatene palestrou sobre o contexto fiscal e financeiro gaúcho, detalhando a situação das despesas e das dívidas acumuladas, que levaram o Rio Grande do Sul a ser considerado um dos Estados com a pior capacidade de pagamento do país. De acordo com o subsecretário, nas últimas cinco décadas, o Estado alcançou resultado orçamentário positivo em apenas sete anos. “A previsão para 2020 é um déficit orçamentário de R$ 5,5 bilhões”, concluiu.

Eduardo Lacher, subsecretário adjunto do Tesouro do Estado, encerrou as apresentações ao compartilhar o Programa de Inovação da subsecretaria. O gestor disse que o objetivo principal da iniciativa é a execução de um plano de inovação, através de um processo de colaboração e cocriação com parceiros externos, com a finalidade de agregar valor na prestação dos serviços do Tesouro aos seus públicos prioritários.

“Para a retomada de um Estado pujante, nada melhor do que abrir a instituição para sugestões, críticas e ideias”, refletiu. Nesse sentido, Lacher especificou a necessidade de aumentar a aproximação entre o Estado e a academia. “A gente não quer só ter ideias, mas executá-las e de forma acelerada, por isso a parceria com as universidades”, justificou.

O professor Luis Willwock falou sobre a importância da inovação. Para ele, trazer soluções novas implica criação de conhecimento, gestão do capital intelectual, desenvolvimento de parcerias, ambientes colaborativos e sinergia permanente. “Precisamos trabalhar juntos para apagar esse incêndio que é sistêmico e contínuo”, disse, referindo-se à necessidade de maior integração entre as esferas pública e privada para transformar a situação do RS.

As ideias surgidas no evento subsidiarão a elaboração do Programa de Inovação do Tesouro do Estado, que será lançado no mês de abril e executado nos próximos dois anos. O evento contou com a participação de representantes de PUCRS, Tecnopuc, Zenit, Unisinos, Tecnosinos, UFRGS, Furg, Pacto Alegre, IBGE, Procergs, Icolab, Serpro, prefeitura de Porto Alegre e prefeitura de Novo Hamburgo, além de servidores das diversas áreas fazendárias.

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