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Variedades Testamento de Giorgio Armani surpreende com instruções; veja quais

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Giorgio Armani, fundador do Grupo Armani, morreu na última quinta-feira (4), aos 91 anos. (Foto: Reprodução)

Após a morte do estilista Giorgio Armani, 91, na última quinta-feira, 4, o destino da marca de moda italiana criada pelo designer foi divulgado nesta sexta-feira, 12, em dois testamentos diferentes.

Os documentos, um sobre o futuro da empresa e o outro sobre os espólios do estilista, indicam os próximos passos de uma das grifes mais famosas do mundo — ter parte de suas ações vendidas para empresas rivais ou abrir o capital. Em 2024, o valor da Armani foi estipulado em 2,3 bilhões de euros (cerca de R$ 12,6 bilhões).

A grife passa a ser controlada pela Armani Foundation, braço social da marca criado em 2016. A fundação será dirigida por Pantaleo dell’Orco, companheiro de Armani e chefe de design masculino do grupo, em conjunto com os sobrinhos Silvana Armani e Andrea Camerana.

Ao todo, a fundação terá 10% das ações da empresa e o restante em copropriedade, com 30% dos direitos de voto. Já Dell’Orco terá 40% dos direitos de voto e cada sobrinho terá 15%. A irmã Rosanna Armani e a sobrinha Roberta Armani também foram contempladas com espólios da empresa, mas não receberam direitos de voto.

Os documentos, no entanto, detalham o que os herdeiros devem fazer com a grife em um futuro próximo. Segundo as informações divulgadas pela imprensa italiana, o testamento indica que 15% da grife deve ser vendida para grupos de luxo em até 18 meses.

Posteriormente, a porcentagem da venda pode aumentar entre 30% e 54,9% em até cinco anos. Armani, inclusive, elencou três conglomerados como os compradores ideais: LVMH, L’Oréal ou Essilor Luxottica.

Caso nenhum grupo de luxo compre participações na Armani, a marca deverá abrir o capital e ser cotada em uma bolsa de valores — seja em Milão ou em um mercado similar. Caso abra capital, a Fundação Armani deverá conservar 30,1% das ações.

Consolidação de marcas

A transição da Armani da independência para a integração em um grupo maior também reflete uma tendência mais ampla. Empresas lideradas por fundadores vêm dando lugar a proprietários institucionais, e o mercado de luxo está se concentrando em poucos conglomerados globais, como a LVMH e a Kering, dona da Gucci. A disputa pela Armani pode estimular novas negociações no setor, à medida que concorrentes consideram estratégias para acompanhar a concorrência. Com informações dos portais Estadão e O Globo.

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