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Brasil Teste criado por brasileiros pode identificar Alzheimer em 30 minutos

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Grupo de cientistas disse que clínica em Londres atendeu uma vez a cada semana pacientes com lesões no sistema nervoso. (Foto: Reprodução)

Pesquisadores brasileiros criaram um teste sanguíneo capaz de diagnosticar Alzheimer em meia hora. É como se fosse um hemograma de rotina, mas a diferença está no tipo de teste.

No laboratório, os cientistas isolam uma proteína chamada Adam-10, que todo mundo tem no sangue. Alterações nela podem indicar a presença do Alzheimer.

Para isso, o grupo criou um sensor eletroquímico com anticorpos. O adesivo identifica a quantidade das proteínas na corrente sanguínea. Um programa de computador lê os dados e em 30 minutos mostra se o paciente tem a doença.

“Quanto mais alteração na proteína, maior o avanço da doença. Essa foi a relação direta que a gente encontrou nesses resultados”, explica Marcia Caminatti, pesquisadora da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

O Alzheimer é degenerativo e não tem cura. Provoca a morte das células do sistema nervoso – os neurônios. Um dos sintomas é a perda progressiva da memória. Em todo o País 1,2 milhão de pessoas têm a doença, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer.

Um dos desafios está no diagnóstico, hoje feito com base nos sintomas informados pelo paciente e pela família. Mas nem sempre dá para ter certeza.

Exames de imagem, como a ressonância magnética, complementam o resultado, mas geralmente só identificam o problema quando o cérebro apresenta lesões. Os pesquisadores esperam que o novo teste ajude a descobrir o Alzheimer ainda em estágio inicial.

O próximo passo é ampliar os testes em humanos. Outra vantagem está no custo do exame.

“Ele tem um custo de produção da ordem de R$ 3. Quando a gente compara isso com a tomografia computadorizada, que é um dos métodos utilizados para o diagnóstico, a tomografia gira em torno de R$ 400 a R$ 800. Então, é um custo bem mais baixo”, conta Ronaldo Censi Faria, pesquisador da UFSCar.

Algumas gotas podem fazer diferença na vida do paciente. “Com o diagnóstico precoce, inicial, ele pode se preparar, ele pode tomar algumas atitudes com relação, por exemplo, à qualidade de vida dele, fazer mais exercícios, procurar estimulação cognitiva, aprender uma nova língua com o objetivo de retardar o aparecimento da doença”, diz Marcia Caminatti.

Os cientistas da UFSCar calculam que o exame chegue ao mercado em cinco anos.

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