Sexta-feira, 25 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 8 de dezembro de 2022
O duelo desta sexta-feira (9) entre Brasil e Croácia, válido pelas quartas de final da Copa do Mundo, promete ser o mais difícil até o momento para a Seleção, mas isso não fará com que o time mude sua forma de jogar. Conforme o técnico Tite e o auxiliar Cléber Xavier, a equipe tem um modo de atuação que será mantido mesmo diante de adversários mais fortes.
Atual vice-campeã mundial, a Croácia tem uma equipe com jogadores mais experientes e com um meio de campo mais cadenciado. Ele é encabeçado por Luka Modric, eleito o melhor jogador do mundo há quatro anos. Tite é admirador de seu futebol.
Mesmo com essas características, o treinador afirmou que o Brasil vai seguir jogando da forma que sabe: “com alegria”. “É a identidade do futebol brasileiro, não sou eu, é a geração que surgiu agora, são os técnicos de base que formaram esses atletas. Nós damos confiança para que eles possam produzir o seu melhor. É a nossa característica”, comentou Tite.
“Tem que ter coragem para jogar desta forma, mesmo correndo riscos e de a carne ser cortada. E eu já vivi isso. Esse é o futebol que acredito, mesmo que na frente tenha carne cortada se não for campeão. Mas é para frente, é nisso que acreditamos”, continuou o treinador.
O auxiliar Cléber Xavier concordou com o chefe. “A nossa forma de dar ritmo não é só com a posse, de fazer a bola circular mais rápido e verticalizar. É também dar densidade de marcação. Com bons jogadores, com um bom trio de meio onde passa o jogo da Croácia, a gente vai fazer a mesma marcação de outros jogos. É o nosso jeito de jogar, independentemente de (a Croácia) ser experiente ou não ser experiente, de ter jogadores de qualidade. A gente tem que manter o nosso jogo. A gente sabe como eles funcionam, mas a gente vai manter nosso jogo”, ponderou.
Em tese, a Croácia vai para o jogo das quartas de final mais cansada. Isso, no entanto, não parece ser um problema para os europeus, que têm histórico de prorrogações. Nas oitavas, o time se classificou apenas nos pênaltis. Há quatro anos e meio, na campanha que levou a equipe à final da Copa do Mundo da Rússia, os croatas disputaram três prorrogações e duas disputas por pênaltis.
“Há uma qualidade técnica individual e coletiva, há uma resiliência, persistência. Para chegar ao alto nível, isso é preciso”, elogiou Tite, sobre o adversário. “Mas meu foco é repetir o padrão e fazer um jogo de excelência da seleção brasileira. Aí, quem for melhor, vai passar.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.