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Brasil “Todo brasileiro hoje é o 12º ministro do Supremo”, diz a ministra da Corte Cármen Lúcia

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A ministra do STF também comentou o fato de ser reconhecida pelas ruas. (Foto: Carlos Moura/STF)

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia fez brincadeiras nesta segunda-feira (05) com o engajamento dos brasileiros com temas julgados pelos 11 ministros da Corte. “Todo brasileiro hoje é o 12º ministro do Supremo, claro. Participa do julgamento, opina, fala”, disse a ministra durante um evento da Fundação Estudar, em São Paulo.

Ela estava em uma mesa ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Conforme a ministra, na década de 1970, apenas os estudiosos do Direito sabiam o que era a Constituição. “Graças a Deus, o brasileiro hoje sabe o que é uma Constituição”, disse ela, para em seguida corrigir a si mesma. “Graças a Deus, não, graças à televisão”, afirmou, arrancando risadas dos presentes.

A ministra também brincou com o fato de ser reconhecida pelas ruas. “Hoje mesmo cheguei ao aeroporto, fui atrás de um táxi, e um taxista falou para o outro assim: ‘Ô, ministra, a senhora vem comigo, já que a senhora já foi duas vezes com ele'”, relatou. “Eu achei ótimo, eu ser disputada por dois homens a essa altura do campeonato”, disse.

Ela e Maia foram questionados sobre a participação dos jovens na política. Cármen Lúcia disse ter a “sorte” de conviver com jovens por ser professora de Direito Constitucional na PUC-MG (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais). “O jovem me diz o que ele acha para que eu não perca, em nenhum minuto, o pé no chão”, afirmou.

Maia e Cármen Lúcia não quiseram falar com a imprensa no evento. Eles responderam a perguntas sobre liderança e política por cerca de 40 minutos. Quem mediou o encontro foi José Frederico Lyra Netto, um dos coordenadores do movimento Acredito.

Maia disse que as manifestações da sociedade são legítimas, mas que hoje há pontos de vista “muito extremados”. “Esse é um problema que a gente tem no Brasil hoje. Tem um grupo de extrema-esquerda e outro de extrema-direita que simplesmente não querem ouvir”, declarou, ligando os grupos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro.

“Você põe uma vírgula no nome do Lula, as pessoas não querem ouvir. Você põe uma vírgula no nome do Bolsonaro, tem 10 ou 15% [dos brasileiros] que não querem ouvir”, afirmou. Maia, então, defendeu ser papel do Parlamento “ter a capacidade de ouvir a todos e obter um ponto de equilíbrio”, já que o Congresso, segundo ele, representa “o que tem de bom e de ruim” na sociedade brasileira.

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https://www.osul.com.br/todo-brasileiro-hoje-e-o-12o-ministro-do-supremo-diz-a-ministra-da-corte-carmen-lucia/ “Todo brasileiro hoje é o 12º ministro do Supremo”, diz a ministra da Corte Cármen Lúcia 2019-08-05
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