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Saúde Todo cuidado é pouco: descubra qual o seu limite na atividade física

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Antes de iniciar a atividade escolhida é importante conversar com um médico. (Crédito: Reprodução)

Não são raros os casos de pessoas que se exercitam sem o acompanhamento de um profissional ou mesmo que não tenham feito qualquer avaliação prévia. Situações como essas, apontam especialistas, podem ser bastante prejudiciais e provocar lesões ou o agravamento de problemas já existentes. Por isso, todo cuidado é pouco. Quando se começa a praticar uma atividade física, é normal que haja algum desconforto. Principalmente se é a primeira vez ou se a pessoa estava sedentária. “Se a dor, por exemplo, perdurar por 24, 48 horas ou mais, é sinal de alerta”, aponta o professor de educação física Juliano Mora.

Por isso, esclarece Mora, sempre existe um limite, seja ele resultado de uma doença, da própria idade ou mesmo do condicionamento físico. Quem não presta atenção nisso acaba machucado. O advogado Bruno Nogueira Franco descobriu isso tarde. Hoje, ele sofre com dores na coluna. “Os excessos na minha infância causaram essas dores, provocadas por um desgaste na minha coluna vertebral. Aos 7 anos, eu comecei a praticar luta, aos 11, comecei a fazer musculação. Iniciei sem acompanhamento. Colocava o peso, fazia como eu queria. Isso acabou gerando as limitações que eu tenho hoje”, conta. As dores surgiram na faculdade e continuaram a atrapalhar na profissão. Como advogado, a rotina de Franco é a mesma: boa parte do dia sentado, trabalhando no escritório. “Eu sentia dores e nas pernas sentia uma certa dormência.”

Ele procurou um neurologista, que recomendou exercícios físicos, mas com acompanhamento. Três vezes por semana, depois do expediente, ele vai para a academia. Em outros dois dias, faz pilates. “Há mais ou menos quatro anos eu comecei o acompanhamento com um personal trainer. As dores são menos frequentes. E, hoje, tenho uma vida praticamente normal, mas sem deixar de lado o que eu gosto de fazer, que é me exercitar.”

O ortopedista Marcelo da Silva pratica cross training. Ele explica que as lesões com esse tipo de atividade são mais frequentes nas articulações, como joelhos, tornozelos, ombros e coluna. “Isso é muito comum quando não se tem alguém habilitado orientando. No caso de pequenas lesões, se você não dá um intervalo para se recuperar, elas acabam não cicatrizando, o que leva a lesões maiores”, explica.

Até a escolha do tênis pode interferir no rendimento do treino e na saúde. Atividades de impacto pedem modelos com bom amortecimento. O primeiro passo é descobrir o estilo da pisada.
Testes de saúde.

Mas antes de iniciar a atividade escolhida é importante conversar com um médico, para quem se deve falar, inclusive, o histórico familiar de doenças. Outra atitude importante é fazer um teste cardiológico, na esteira, que vai mostrar o condicionamento físico e diversas informações sobre a saúde de quem está sendo examinado.
Para quem busca um exame mais completo, a dica é o painel genômico. O equipamento mapeia o DNA. Pela saliva, são analisados 140 marcadores genéticos. O teste, que custa cerca de 2,4 mil reais, mostra, por exemplo, como o corpo processa os alimentos, como o metabolismo funciona ou se existe pré-disposição para alguma doença. A partir desse levantamento, é possível formular dietas e atividade físicas que trarão um melhor resultado.

O importante é deixar o sedentarismo e praticar uma atividade física, mas com consciência, conhecendo melhor o próprio corpo e respeitando os seus limites. (AG)

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https://www.osul.com.br/todo-cuidado-e-pouco-descubra-qual-o-seu-limite-na-atividade-fisica/ Todo cuidado é pouco: descubra qual o seu limite na atividade física 2015-12-28
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