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Notícias Todos os cinco pré-candidatos à Presidência da República mais bem colocados nas pesquisas indicam que não darão um indulto ao ex-presidente Lula

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Candidatos à Presidência responderam sobre ética e corrupção. (Foto: Freepik)

Todos os cinco pré-candidatos à Presidência da República mais bem colocados nas pesquisas indicam que não darão um indulto ao ex-presidente Lula, condenado a 12 anos e um mês de prisão pelo caso do tríplex do Guarujá. O petista está preso na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, desde 7 de abril.

Em reportagem do jornal O Globo, os cinco presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL), Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Álvaro Dias (Podemos), responderam sobre ética e corrupção.

Bolsonaro disse que “jamais assinaria indultos para condenados por corrupção”. Alckmin afirmou que não dará indulto a condenado por corrupção, por se tratar de crime de “lesa pátria”. Álvaro Dias sustentou que de “maneira alguma” concederia um perdão judicial ao petista.

Marina afirmou que o indulto não pode ser instrumentalizado politicamente, e que não se deve burlar a lei para beneficiar quem quer que seja. E Ciro repetiu o que já havia declarado sobre o assunto: que seria uma “loucura” assinar o indulto, já que Lula ainda dispõe de duas instâncias às quais pode recorrer na Justiça.

Sobre a prisão de condenados em segunda instância, Ciro foi o único candidato a se manifestar contra. Para ele, é uma “distorção insanável” porque no Brasil há quatro instâncias judiciais até que seja extinta a última possibilidade de apelação e porque o princípio universal do direito é a presunção de inocência até o trânsito em julgado do processo.

“É compreensível que a população brasileira esteja assustada com os casos de corrupção, indignada com a morosidade dos processos e queira justiça rápida. Mas, mais uma vez, é importante ressaltar o princípio universal no Direito que é a presunção de inocência até o trânsito em julgado do processo, com sentença condenatória terminativa”, afirmou Ciro.

Essa é justamente a principal linha da defesa de Lula. O ex-presidente teve negado, no Supremo Tribunal Federal, habeas corpus preventivo para que pudesse recorrer em liberdade.

Os demais pré-candidatos se manifestaram a favor da prisão em segunda instância. Marina, porém, ponderou: ela diz que essa decisão deve ser combinada com o fim do foro privilegiado.

Sobre como os candidatos se comportariam em relação a investigados por corrupção, Ciro Gomes e Álvaro Dias dizem que não vão nomear envolvidos em corrupção para cargos no governo. A linha de corte dos dois, porém, é diferente. Enquanto Álvaro diz que denunciados estariam fora de sua administração, Ciro negaria cargos a condenados por corrupção. Marina prometeu aplicar a Lei da Ficha Limpa na ocupação dos postos de seu governo.

 

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