Terça-feira, 09 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 9 de dezembro de 2025
De Anitta a Kris Jenner, 2025 foi marcado por mudanças estéticas que dominaram manchetes, impulsionaram debates e influenciaram tendências de beleza no Brasil e no exterior. Entre as figuras mais comentadas estão a cantora, a influenciadora Maya Massafera e nomes internacionais como Demi Moore e Anne Hathaway, todas acompanhadas de perto por um público atento às transformações em tempo real.
Para compreender o impacto desse fenômeno no imaginário coletivo, e quais cuidados são essenciais quando o assunto é estética segura, a dermatologista Andrea Sampaio analisa o cenário e explica por que 2025 se tornou um ponto de virada nas conversas sobre autocuidado, procedimentos e limites.
Após anos marcada por intervenções estéticas, Anitta apareceu em 2025 com sinais de reversão de procedimentos, exibindo um visual mais natural. A mudança teve grande repercussão e passou a integrar discussões sobre retomada de traços originais e escolhas voltadas ao bem-estar.
A dermatologista observa que essa mudança vai além da estética. “A reversão de procedimentos marcou uma virada importante. A busca não é mais ficar ‘perfeita’, e sim confortável na própria pele. Esse movimento ajuda a reduzir a pressão estética e normaliza ajustes conscientes e seguros”, diz.
Maya, após seu processo de transição, consolidou-se como referência internacional de coragem e reinvenção. Suas decisões estéticas ao longo do ano foram amplamente discutidas — entre elogios e críticas — e mantiveram em pauta temas como identidade, beleza e visibilidade trans.
Segundo a especialista, “a exposição de Maya cria novas referências e amplia a compreensão de que beleza é plural. O mais importante é ter acompanhamento especializado para garantir segurança em cada etapa.”
Em outro ponto da entrevista, Andrea reforça a importância de responsabilidade ao tratar de intervenções em públicos mais jovens. “Adolescentes não são adultos em miniatura. A abordagem estética deve ser mínima, protetora e sempre focada na saúde, não em corrigir supostas imperfeições”, pontua.
Figuras influentes do entretenimento global também contribuíram para discutir o envelhecimento com naturalidade e tecnologia. Kris Jenner seguiu como referência em procedimentos modernos, mostrando como técnicas não invasivas podem suavizar sinais preservando expressões.
Demi Moore, com sua aparência renovada em eventos recentes, reacendeu o debate sobre a fronteira entre intervenção estética e genética. Anne Hathaway consolidou-se como símbolo do “envelhecer fresco”, aliando cuidados dermatológicos discretos a um estilo de vida equilibrado.
De acordo com Andrea, as histórias dessas mulheres revelam uma tendência comum que marcou o ano. “2025 consolidou a ideia de que cada rosto tem sua história. Os procedimentos continuam em alta, mas hoje falamos em realçar, não transformar. A dermatologia caminha para técnicas que respeitam proporções, identidade e, acima de tudo, saúde”, destaca.
A onda estética abriu espaço para debates mais responsáveis sobre escolhas individuais. A mensagem central que emergiu das discussões é clara:
– Envelhecer com suavidade é válido;
– Reverter excessos é válido;
– Não fazer procedimentos também é válido;
– E identidade, de gênero, de idade ou de estilo, passou a orientar decisões estéticas.
Foco na saúde
Em um ano marcado por transformações, essas mulheres ajudaram a redefinir o conceito de beleza em 2025: plural, acessível, personalizada e, acima de tudo, consciente. E, enquanto celebridades influenciam escolhas, especialistas como Andrea Sampaio reforçam o ponto essencial deste momento: cuidar da pele com informação, responsabilidade e foco na saúde. As informações são do jornal O Globo.