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Notícias Transplante de coração faz 50 anos no Brasil com novas apostas. Hoje, só 25% dos que precisam de um coração o recebem; non futuro, órgãos de porcos podem ser úteis

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Os medicamentos já era disponibilizados, mas não atendiam as crianças e adolescentes transplantados. (Foto: Agência Brasil)

Há 50 anos, o lavrador de Mato Grosso João Boiadeiro, codinome de João Ferreira da Cunha, viu sua vida mudar ao se transformar no primeiro brasileiro a ter o coração transplantado a partir de uma cirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), inaugurando uma nova etapa na cardiologia brasileira e latino-americana. Sofrendo de uma doença degenerativa, ele obteve a esperança com o transplante. Mas morreu 28 dias depois da cirurgia, em consequência de rejeição do órgão.

O transplante de João Boiadeiro ocorreu seis meses após o primeiro realizado no mundo por uma equipe da África do Sul. Assim, em 26 de maio de 1968, o Brasil entrava no grupo de países pioneiros do transplante de coração.

No Brasil, o primeiro transplante de coração foi feito pelas equipes dos professores Euryclides de Jesus Zerbini, na cirurgia cardiotorácica, e Luiz Venere Décourt, na clínica. Os professores iniciaram o processo de criação do Instituto do Coração do HCFMSUP (Incor).

Avanços

O presidente do Incor, Roberto Kalil Filho, disse que entre as principais conquistas estão os avanços dos medicamentos que evitam a rejeição ao transplante.

Nesse meio-tempo surgiram medicamentos contra a rejeição mais eficazes e com menos efeitos colaterais, além de máquinas de suporte ao coração mais eficientes, tendo à frente os modernos ventrículos artificiais portáteis, aparelhos que prologam por mais de cinco anos a vida de pacientes que esperam por um órgão ou que não podem se submeter ao transplante”, afirmou o médico.

Paralelamente, há um esforço conjunto da iniciativa pública e privada para reduzir a chamada janela de captação do coração (momento entre a retirada do órgão do doador e seu implante no receptor) para no máximo quatro horas, mantendo uma complexa logística com ambulâncias, voos fretados e helicópteros.

No Incor, há uma maleta térmica, usada na Europa, que mantem a temperatura do coração doado em condições ideais para a conservação do órgão para transplante (8°C a 10°C), sem a utilização de gelo.

Hoje, só 25% dos que precisam de um coração o recebem; no futuro, órgãos de porcos podem ser úteis.

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