Segunda-feira, 29 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 10 de março de 2019
Na noite de sábado (9), três homens foram presos em flagrante por tentativa de furto em uma agência bancária na Avenida Assis Brasil, Zona Norte de Porto Alegre. A Polícia Civil efetuou a prisão por intermédio da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Segundo o Delegado João Paulo de Abreu, da 1ª DR Deic, dentre as diversas investigações em andamento, uma delas estava monitorando a ação de um grupo criminoso relacionado a furtos qualificados contra instituições financeiras.
Dessa forma, os agentes conseguiram, ainda no sábado, apontar uma possibilidade concreta da ocorrência do crime. Assim, foram identificados dois indíviduos, que dirigiam um Celta que estava estacionado em uma rua perpendicular a agência, simulando problemas mecânicos. Eles eram os responsáveis por monitorar eventuais aproximações ao banco. Ao serem abordados, os policiais tiveram a confirmação de que a agência estava sendo atacada por pelo menos duas pessoas. Nesse momento, outros policiais já tentavam acessar a parte interna do banco, quando descobriram que a parede que fazia divisa com um imóvel ao lado, desocupado no momento, estava danificada com um grande buraco.
Havia sido construído um túnel de papel e papelão, que foi por onde os criminosos conseguiram acessar o cofre. No banco e no imóvel vizinho foram apreendidos diversos instrumentos utilizados no crime, como serra circular, duas esmerilhadeiras com discos de corte, chaves de fenda, pé de cabra, além de um transformador. Os criminosos utilizaram inclusive da própria energia elétrica da instituição bancária para o funcionamento de parte desses instrumentos.
Um outro indivíduo foi preso pelas equipes responsáveis pelo entorno do banco, já que havia fugido pelos fundos do imóvel desocupado. Ele era o responsável por operar os instrumentos que foram utilizados no crime. Os agentes confirmaram ainda que um quarto indivíduo havia conseguido fugir. Segundo Abreu, os presos fazem parte da mesma organização criminosa que vem atacando instituições bancárias há anos.