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Por Redação O Sul | 30 de novembro de 2019
Quase 5 mil toneladas de óleo já foram recolhidas das praias brasileiras
Foto: DivulgaçãoTrês meses depois de as primeiras manchas de óleo surgirem no litoral do Nordeste brasileiro, a origem do derramamento ainda é desconhecida. O número de locais afetados pelo desastre ambiental passa de 800 pontos, segundo o Ibama.
O governo federal criou um grupo de trabalho para coordenar a resposta ao desastre e investigar a sua origem. Apesar disso, nenhum navio ou empresa foi indiciado.
Para o coordenador do Cenima (Centro Nacional de Monitoramento e Informações Ambientais), ligado ao Ibama, a chance de encontrar a origem do óleo é cada vez menor.
A investigação conduzida pela PF (Polícia Federal) do Rio Grande do Norte em conjunto com a Marinha apontou o navio grego Bouboulina como o principal suspeito pela poluição. No entanto, além dele, a Marinha notificou outros 29 navios. Especialistas em análise de imagens por satélite questionam a validade do levantamento usado pela PF para chegar ao Bouboulina porque o óleo no mar pode não ser visível em imagens de satélite.
As primeiras manchas de óleo foram registradas em 30 de agosto no litoral da Paraíba. Desde então, o material se espalhou rapidamente pela costa e atingiu todos os Estados do Nordeste, além do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.
Nas últimas semanas, o volume de óleo encontrado nas praias diminuiu, segundo a Marinha. No entanto, ao longo dos últimos três meses, quase 5 mil toneladas foram recolhidas.