Por Redação O Sul | 1 de dezembro de 2025
Os alarmes de incêndio dos prédios não funcionaram corretamente
Foto: Reprodução de vídeoO governo de Hong Kong informou nesta segunda-feira (1º) que 13 pessoas foram presas pela polícia no âmbito da investigação do incêndio que deixou 151 pessoas mortas, na semana passada, em um condomínio de arranha-céus.
Na quinta-feira (27), a polícia realizou buscas no escritório da Prestige Construction & Engineering Company, que era responsável pelas reformas no complexo de torres. Segundo a imprensa local, a polícia apreendeu documentos.
Segundo as autoridades, as telas de proteção que cobriam os andaimes ao redor dos prédios não atendiam às normas de resistência ao fogo. Os alarmes de incêndio dos prédios também não funcionaram corretamente.
Na sexta (28), os bombeiros concluíram o combate ao fogo. Por conta das proporções que tomou, “engolindo” sete torres de 31 andares do condomínio de arranha-céus, o incêndio se tornou o mais mortal em Hong Kong em três décadas.
O complexo, localizado no distrito de Tai Po, possui cerca de 2 mil apartamentos e abriga 4,6 mil moradores. Cada uma das oito torres tem mais de 30 andares.
As causas do incêndio estão sendo investigadas, mas as autoridades acreditam que o fogo se espalhou rapidamente em razão das telas de construção e andaimes de bambu que estavam sendo usados nas obras de reforma.
