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Rio Grande do Sul Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul alerta a população para o “golpe do falso leilão”

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O TJ-RS afirmou que não tem sites homologados nem contratos com portais de leilões

Foto: TJ-RS/Divulgação
Golpistas entram em contato com os estabelecimentos comerciais e informam que os mesmos estão com falsas irregularidades. (Foto: TJ-RS/Divulgação)

O Judiciário gaúcho emitiu um alerta para mais um golpe que vem sendo aplicado na população. Segundo a Corte, sites de leilões falsos, nos quais é usado o brasão do Poder Judiciário para passar a ideia de que são homologados pelo TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul), estão sendo investigados pela Polícia Civil.

O TJ-RS afirmou que não tem sites homologados nem contratos com portais de leilões. “Os usuários devem prestar atenção às informações falsas, pois os leiloeiros são designados por magistrado no processo judicial, e podem ser indicados pelos credores/exequentes. O regramento está contido no Código de Processo Civil”, alertou o tribunal.

O golpe ocorre da seguinte forma: as potenciais vítimas conhecem os sites de leilões fraudulentos por meio de ferramentas de busca e de divulgações em redes sociais. Então, se cadastram enviando cópias de documentos pessoais por e-mail ou WhatsApp e recebem ligações de confirmação, com liberação para acompanhar o falso leilão on-line e ofertar lances, que costumam ser únicos.

Posteriormente, recebem uma carta de arrematação na qual constam os dados para depósitos e transferências bancárias em nomes de pessoas físicas (laranjas). As vítimas fazem o pagamento dos bens e enviam o comprovante. Após o recebimento, os golpistas bloqueiam os compradores no WhatsApp e passam a não atender as ligações.

Alguns sites fraudulentos usam cópia do layout do portal do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e, em alguns casos, também informam o endereço real de um Centro de Remoção e Depósito aleatório credenciado à autarquia, bem como utilizam dizeres no seu layout com a seguinte frase “site homologado pelo Tribunal de Justiça do Estado” – informação que é falsa, pois o Tribunal de Justiça do RS não realiza tal serviço.

A finalidade, com a informação inverídica, é tentar passar confiança às vítimas, devido à credibilidade das instituições que, nesse caso, não possuem conhecimento nem autorizaram a utilização de seus dados.

Como se prevenir

Para evitar cair nesses golpes, os interessados devem consultar informações em canais oficiais. Os sites falsos geralmente solicitam dados pessoais dos interessados, além de apresentarem veículos de luxo com preços muito abaixo dos praticados, o que pode atrair a atenção dos possíveis compradores, levando as vítimas a realizarem depósitos sem qualquer garantia.

“Nunca faça cadastros em sites de leilões antes de pesquisar sobre sua reputação e, na dúvida, nunca envie dados bancários ou documentos. Confirme no site do Detran se o leilão está sendo processado na plataforma do leiloeiro designado pelo órgão”, afirmou o TJ-RS.

“Fique atento: quando a oferta é demais, certamente pode se tratar de golpe!”, alertou a Corte.

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