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Mundo Tribunal dos Estados Unidos restabelece lei que proíbe a maioria dos abortos no Texas

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Manifestação a favor do direito ao aborto na Geórgia, Atlanta, Estados Unidos, em 2 de outubro de 2021.

Foto: Reprodução
Únicas exceções para o procedimento depois do prazo são em caso de risco à vida da mãe ou se o feto tiver uma anomalia mortal. (Foto: Reprodução)

Um tribunal federal de apelações de Nova Orleans autorizou, na sexta-feira (8), o Texas a restabelecer uma lei polêmica que proíbe a maioria dos abortos no Estado americano.

Essa lei, que entrou em vigor em 1º de setembro, proíbe o aborto assim que for detectado o batimento cardíaco do feto, por volta das seis semanas de gestação, quando a maioria das mulheres ainda não sabe que está grávida.

O Projeto de Lei do Senado 8 (SB8) não oferece exceções para estupro ou incesto.

Apelidada de “lei do Texas”, foi temporariamente bloqueada pelo juiz federal Robert Pitman na quarta-feira, após uma ação do governo Joe Biden. “Este tribunal não permitirá que esta escandalosa privação de um direito tão importante continue por mais um dia”, escreveu o juiz na ocasião.

Os abortos após seis semanas foram então retomados nas clínicas estaduais.

Mas o procurador-geral do Texas, Ken Paxton, um republicano, apelou da decisão do juiz Pitman ante o tribunal federal de Nova Orleans, um dos mais conservadores do país.

“Grandes notícias esta noite”, comemorou Paxton assim que a decisão do recurso foi tornada pública. “Vou lutar contra os excessos do governo federal em todos os momentos”.

A Planned Parenthood, maior organização de serviços de saúde reprodutiva, reagiu imediatamente, dizendo que o restabelecimento da lei do Texas “mais uma vez ignora meio século de precedentes que protegem o direito constitucional ao aborto”.

“A Suprema Corte deve intervir e acabar com essa loucura”, declarou Nancy Northup, presidente da ONG Center for Reproductive Rights, que defende o direito ao aborto, em um comunicado.

“Esta lei cruel atinge duramente aquelas que já sofrem discriminação no acesso aos cuidados de saúde”, acrescentou.

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