Segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 22 de dezembro de 2025
Trump afirmou que o projeto começará com a construção de dois desses navios de guerra
Foto: ReproduçãoO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (22) planos para que a Marinha norte-americana comece a construir uma nova classe de navios de guerra, batizada em homenagem a ele mesmo.
Segundo Trump, os navios de guerra da classe Trump serão “maiores, mais rápidos e 100 vezes mais poderosos do que o maior navio de guerra já construído pelos EUA”.
As fragatas são projetadas para proteger rotas marítimas e embarcações de maior porte. Ele afirmou que o projeto começará com a construção de dois desses navios de guerra e, eventualmente, será expandido para incluir de 20 a 25 novas embarcações.
Durante o anúncio, feito na residência particular de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, o republicano disse que vai se reunir com os principais empresários da área de defesa na próxima semana para tratar dos atrasos na produção de equipamentos militares e dos estouros de orçamento.
Ele afirmou que seu governo planeja uma ordem executiva para limitar recompras de ações e remuneração de executivos na área.
“Vamos começar a investir dinheiro na construção de aviões e navios, e nas coisas de que precisamos, não daqui a 10 ou 15 anos. Precisamos delas agora”, disse Trump.
A agência de notícias Reuters noticiou na semana passada que o governo planejava uma ordem executiva para limitar dividendos, recompras de ações e remuneração de executivos de empresas contratadas pela defesa cujos projetos estejam com orçamento estourado e atrasados.
Trump e o Pentágono vêm reclamando da natureza cara, lenta e inflexível da indústria de defesa, prometendo mudanças drásticas que tornariam a produção de equipamentos bélicos mais ágil.
A Marinha dos EUA tem participado de uma série de interceptações de petroleiros no Caribe, embora a Guarda Costeira americana tenha assumido a liderança nas operações.
Os EUA interceptaram dois petroleiros na costa da Venezuela neste mês e, no domingo, a Guarda Costeira estava em “perseguição ativa” ao enorme petroleiro Bella 1, após este se recusar a ceder às tentativas de apreensão americanas.
O andamento da perseguição era incerto na manhã desta segunda-feira (22), mas autoridades americanas disseram que o fato de o petroleiro — que estava vazio e seguia para a Venezuela para carregar petróleo — ter dado meia-volta e agora estar navegando para longe do país já era um sucesso.