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Mundo Trump chama presidente da Colômbia de “traficante de drogas ilegal”

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Ele afirmou ainda que os EUA vão encerrar “pagamentos e subsídios em larga escala” ao país sul-americano.

Foto: The White House
Ele afirmou ainda que os EUA vão encerrar “pagamentos e subsídios em larga escala” ao país sul-americano. (Foto: The White House)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou neste domingo (19) Gustavo Petro, da Colômbia, de “traficante de drogas ilegal”, que incentiva a “produção massiva” de entorpecentes. Ele afirmou ainda que os EUA vão encerrar “pagamentos e subsídios em larga escala” ao país sul-americano.

“O objetivo dessa produção de drogas é a venda de quantidades massivas do produto para os Estados Unidos, causando morte, destruição e caos”, disse Trump, sem provas, em uma postagem na rede social Truth Social.
O líder colombiano ainda não comentou a publicação. Ele virou o novo alvo de Trump, que realiza uma operação próximo à costa da Venezuela sob a justificativa de combater cartéis de drogas.

Segundo Trump, Petro “não faz nada para deter” a produção de drogas no país e afirmou que o tráfico se tornou o “maior negócio” na Colômbia. Ele ainda disse que o líder colombiano é “mal avaliado” e “muito impopular”.

Trump alertou a Petro que “é melhor encerrar” as operações de drogas “ou os Estados Unidos as encerrarão por ele, e não será feito de forma gentil”.

Mais cedo, também neste domingo, Petro acusou o governo dos EUA de assassinato e exigiu respostas após o mais recente ataque americano em águas do Caribe. Trump admitiu ter autorizado as ações da Agência Central de Inteligência (CIA) na região do Caribe próximo à costa da Venezuela. Até o momento, o país enviou caças, submarinos e navios de guerra e não descarta fazer uma invasão por terra.

Segundo Trump, a operação busca combater os cartéis de drogas venezuelanos. Os EUA também acusam o presidente do país, Nicolás Maduro, de liderar o Cartel de los Soles, grupo classificado recentemente pelo governo Trump como organização terrorista internacional.

Os EUA disseram no sábado que estavam repatriando para a Colômbia e o Equador dois sobreviventes do ataque, o sexto desde o início de setembro. Pelo menos 29 pessoas foram mortas nas ofensivas americanas.

Em setembro, a administração Trump acusou a Colômbia de não cooperar na guerra contra as drogas, embora na época Washington tenha emitido uma dispensa de sanções que teria levado a cortes na ajuda.

A Colômbia é o maior exportador mundial de cocaína, e o cultivo das folhas de coca, ingrediente essencial, atingiu um recorde histórico no ano passado, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

Também no mês passado, o Departamento de Estado dos EUA anunciou que iria cancelar o visto de Petro. Na semana em que participou da Assembleia Geral da ONU, Petro também esteve em uma manifestação pró-Palestina em Nova York.

Na ocasião, Petro defendeu a criação de uma força armada global com a prioridade de libertar os palestinos. “Essa força precisa ser maior do que a dos Estados Unidos”, disse. Ele também pediu que soldados norte-americanos desobedecessem às ordens de Trump. O Departamento de Estado classificou a fala como “imprudente” e “incendiária”.

 

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