Terça-feira, 07 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de outubro de 2025
Neste ano, em seu 79º aniversário, Trump organizou um desfile militar.
Foto: Reprodução/Truth SocialO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, grande entusiasta dos esportes de combate, anunciou no domingo (5) que a Casa Branca sediará uma luta do UFC (Ultimate Fighting Championship) em 14 de junho do ano que vem, dia em que completa 80 anos.
“Em 14 de junho do próximo ano, teremos uma grande luta de UFC na Casa Branca”, declarou o magnata republicano durante um discurso a marinheiros na enorme base naval de Norfolk, na Virgínia.
Ele não mencionou que a data coincide com seu aniversário. Neste ano, em seu 79º aniversário, Trump organizou um desfile militar.
Em agosto, o presidente do UFC, Dana White, declarou que um combate de artes marciais mistas seria realizado na Casa Branca. A data inicial era 4 de julho, dia em que os Estados Unidos comemoram o 250º aniversário de sua independência.
Trump tem sido frequentemente convidado para lutas de UFC, conhecidas por sua intensidade e violência, onde os lutadores se enfrentam com golpes, chutes e técnicas de submissão em uma batalha sem restrições dentro do “Octógono”, um ringue de oito lados cercado por uma grade metálica.
Poatan na Casa Branca
Após reconquistar o cinturão dos meio-pesados com uma vitória avassaladora por nocaute sobre Magomed Ankalaev, o brasileiro Alex Poatan revelou que pretendia desafiar Jon Jones no UFC da Casa Branca, mas optou por não fazê-lo em respeito à recente perda pessoal sofrida pela lenda do MMA. Na última sexta-feira (3), Arthur Jones, irmão do ex-campeão dos pesos-pesados, morreu. A causa ainda não foi oficialmente divulgada.
Ciente de que o momento delicado que o lutador norte-americano atravessa, o atleta se mostrou preocupado com a repercussão do seu posicionamento.
“Eu queria lutar no peso-pesado. Eu ia fazer um desafio, mas ok. Esquece. Sim, eu estou afim (de lutar no pesado). Eu tinha alguém em mente. Eu estou aqui para fazer meu trabalho e não para desrespeitar ninguém. Galera, não façam comentários ruins. Eu estou respeitando. Só queria mostrar o meu sentimento. Estou aqui para fazer o meu trabalho e não para desrespeitar alguém”, disse.
Apesar de abrir o jogo sobre o plano de enfrentar Jon Jones, o astro brasileiro precisou ser cauteloso ao falar sobre o assunto.
“Não quero mais falar sobre isso, com todo respeito ao Jon Jones, com relação a tudo que aconteceu. Mas, sim. Esse era o meu plano: chamar o Jon Jones para lutar na Casa Branca, mas com tudo que aconteceu eu tenho que tomar cuidado com o que eu falo”, seguiu.
O lutador americano, que anunciou a aposentadoria em julho deste ano, revelou recentemente que está disposto a voltar ao octógono no card histórico que será realizado na Casa Branca. Apesar do desejo dos fãs de ver a superluta acontecer — algo que já vinha sendo especulado há meses —, por ora, pelo que parece, o combate não deve acontecer.